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Relações esfriadas. Moedas consultou Marcelo, mas dispensou conselhos de Passos

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ppdpsd / Flickr

O ex-comissário europeu Carlos Moedas

Antes de anunciar a sua candidatura a Lisboa, Carlos Moedas consultou Marcelo Rebelo de Sousa e falou com Paulo Portas. Com Pedro Passos Coelho só falou um dia depois de o seu nome ter sido anunciado.

O Expresso avança que Carlos Moedas contactou Pedro Passos Coelho um dia depois de o seu nome ter sido anunciado como candidato à ­Câmara Municipal de Lisboa.

Ainda segundo o semanário, o antigo comissário europeu fez questão de consultar o Presidente da República quando foi abordado pela direção do PSD. Marcelo Rebelo de Sousa, que via no eventual regresso de Passos a solução mais forte para o partido, apontou os prós e contras a Moedas, com os contras a pesarem mais na balança.

O passo adiante de Carlos Moedas para a capital foi lido como um atropelo ao eventual regresso de Passos Coelho. Marcelo avisou-o de que, ao candidatar-se a Lisboa, podia entrar em choque com o ex-primeiro-ministro. Além disso, significava perder a Gulbenkian.

Moedas também consultou Paulo Portas, mas só ligou a Passos Coelho quando a sua candidatura já era um facto consumado, no mesmo dia em que o líder do PSD, Rui Rio, anunciou o seu nome.

As conversas são privadas“, reagiu Carlos Moedas ao semanário. Pedro Passos Coelho não quis comentar.

Fontes próximas revelaram ao Expresso que as relações esfriaram e registam dois momentos-chave. Num deles, Passos Coelho terá estranhado o entusiasmado com que Moedas começou a elogiar António Costa e a geringonça assim que chegou a comissário europeu.

Depois, Moedas estranhou que, quando convidou Passos para lançar o seu livro, o ex-primeiro-ministro tenha elogiado Maria Luís, a sua ex-ministra das Finanças, que o antigo primeiro-ministro contou só não ter sido a sua escolha para comissária por não poder prescindir dela no Governo.

Liliana Malainho, ZAP //

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3 Comments

  1. Hoje passei na Avª da República e lembrei-me de Carlos Moedas e a sua candidatura a Presidente da Camara de Lisboa.
    O espaço onde estava a Feira Popular é uma vergonha para esta cidade e ninguém resolve. Também a própria Feira Popular que já devia estar na Expo como prometido e não cumprido pelo atual P. Camara ainda não passa de uma promessa adiada. Lisboa não merece nem a miséria que é o espaço da Feira Popular na Avª da República nem a falta de uma Feira Popular que sempre teve.

    • E o Parque MAYER, que é uma vergonha quer para a cultura, quer como aspeto físico, pois tudo aquilo está-se a tornar cada vez mais lixo. Das salas de espetáculo que existem penso que apenas uma funciona e tudo aquilo é muito apertado e antigo, nada de deixar saudades!

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