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Mayan defende que “a general Marta Temido, o general Cabrita, a general Van Dunem” já não deviam estar em funções

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Manuel de Almeida / Lusa

O candidato presidencial apoiado pela Iniciativa Liberal, Tiago Mayan Gonçalves

Entre críticas a Marcelo Rebelo de Sousa e ao Governo, ou a defesa de um liberalismo que considera uma oposição “moderada e humanista” a um “socialismo” , tem sido assim que Tiago Mayan Gonçalves se tem posicionado na sua campanha eleitoral à Presidência da República.

Nesta quarta-feira, em declarações aos jornalistas, o candidato apoiado pela Iniciativa Liberal referiu “comportamentos absolutamente erráticos” do Governo para os quais “o senhor Presidente da República do meu ponto de vista já devia ter alertado”.

Mayan Gonçalves deu como exemplos os casos dos ministros da Saúde, Administração Interna e Justiça. “A general Marta Temido já não devia estar em funções, o general [Eduardo] Cabrita também já não devia estar em funções e a general Francisca Van Dunem também já não devia estar em funções“.

O candidato à Presidência da República falou aos repórteres após mais uma sessão online. e apontou que “há que limitar a possibilidade de contágios e isso passa por medidas que já fomos tomando como usar máscaras, lavar as mãos, manter o distanciamento social. Neste ponto se calhar tem mesmo de se evitar qualquer tipo de contacto entre pessoas, mas o país não pode fechar por completo”.

“O país não pode fechar por exemplo no combate à pandemia, em assegurar comida na mesa, em garantir eletricidade na casa das pessoas. O país nunca terá um encerramento geral em que vamos ficar todos encapsulados”, disse Mayan.

Para o liberal, que de manhã ouviu noutra conversa online que no Instituto Politécnico de Leiria “existem cinco polos e 13 mil alunos e tiveram 60 casos positivos” e que “a fase de avaliações foi toda passada para o online”, a sociedade civil “tem demonstrado desde março que vai sabendo dar respostas em função da crise em que vivemos”. Mayan acredita que o problema não está na sociedade, mas sim no Governo.

Uma das conversas online da tarde trouxe para a campanha de Mayan um debate sobre a educação. A reunião por Zoom juntou o candidato presidencial à Associação Académica de Coimbra (AAC), que tem vindo a inquirir candidatos presidenciais sobre o que pensam sobre a educação pública.

Na ótica de Mayan Gonçalves, o importante não é as universidades serem públicas ou privadas, mas sim “haver um financiamento forte do Estado à educação, orientado para o aluno e para o estudante”. O acesso universal à educação, dizia o candidato, “é garantir que as pessoas estão a ter acesso a toda a oferta possível”.

Para que isso fosse possível, era preciso que o Estado deixasse de financiar instituições e orientasse o investimento “para um financiamento via aluno e via estudante”, era necessário “um sistema que integre toda a oferta disponível no ensino superior”.

Lembrando que Portugal é “um dos países mais pobres da Europa”, o candidato deixou a nota que “a melhor maneira de garantirmos os direitos sociais, culturais e económicos é retomarmos a via de crescimento, o que implicará uma via mais liberal e devolver mais poder às pessoas, quer por alívio da carga fiscal quer pela via de quebrarmos as teias burocráticas em que as pessoas estão presas”.

ZAP //

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