Os portugueses começam a votar já neste domingo, uma semana antes das eleições Presidenciais de 24 de janeiro, no chamado voto antecipado em mobilidade para que se inscreveram mais de 246 mil eleitores.
As europeias e as legislativas de 2019 foram as primeiras eleições com voto antecipado, mas este ano alargou-se a votação, das capitais do distrito para as sedes dos concelhos e o objetivo é simples: evitar grandes concentrações de pessoas devido à epidemia de covid-19 no país.
Na prática, a votação é distribuída, por dois dias, embora a esmagadora maioria vá votar em 24 de janeiro. Quem se inscreveu para votar antecipadamente e não o puder fazer mantém a possibilidade de exercer o seu dever cívico no dia 24.
Assim, quem pediu para antecipar o voto, terá locais para votar em cada uma das sedes dos 308 concelhos, no continente e nas ilhas.
Haverá 600 mesas de voto, o que envolve cerca de 2.500 pessoas, no continente e nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira, enquanto para deslocados no estrangeiro, estão previstas 117 mesas, nos consulados, num total de 585 membros de mesa.
Esta era a estimativa feita pelo Ministério da Administração Interna, antes de começar o período de inscrição no voto antecipado, que terminou na sexta-feira, e em que 246.880 eleitores pediram para votar uma semana antes. A este número ainda falta incluir os pedidos feitos por carta, para a o Ministério da Administração Interna.
A grande adesão dos eleitores já levou, por exemplo, a Câmara Municipal de Viana do Castelo a mudar o sufrágio para um pavilhão e a instalar três mesas de voto.
A administração eleitoral garante condições sanitárias e de higiene aos eleitores para votar, tanto no domingo como em 24 de janeiro, colocando álcool gel nos locais de votação.
Para exercer o seu direito cívico é obrigatório os eleitores usarem máscara e desinfetar as mãos antes e depois de votar, sendo aconselhado que cada leve a sua esfereográfica ou caneta.
// Lusa