Jorge Bacelar Gouveia, professor catedrático da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa é acusado de estar envolvido numa alegada teia de corrupção e tráfico de influência.
A Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa (Nova School of Law) foi alvo de buscas no âmbito do processo Tutti-Frutti, que investiga uma alegada teia de corrupção e tráfico de influência. O constitucionalista e professor catedrático desta instituição académica, Jorge Bacelar Gouveia, foi constituído arguido.
Em comunicado, a universidade escreve que “nos últimos dois anos, algumas situações levantaram dúvidas sobre a conduta do professor Jorge Bacelar Gouveia”. O constitucionalista chegou “em duas ocasiões” a avançar com “participações disciplinares por violação dos deveres de informação, de zelo, de lealdade e de correção”.
No entanto, a Nova School of Law realça que “jamais foi considerada a possibilidade de ter praticado atos suspeitos de constituir crime”. Assim, mostrou-se “totalmente disponível para colaborar com as autoridades no apuramento da verdade”.
Bacelar Gouveia é suspeito de facilitar a atribuição de doutoramentos a alunos de Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) a troco de contrapartidas, como por exemplo diamantes, escreve o Expresso.
A investigação arrancou em 2017, quando a Polícia Judiciária teve acesso a conversas telefónicas entre Bacelar Gouveia e o ex-deputado do PSD Sérgio Azevedo, seu aluno na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa.
Esta alegada rede de tráfico de influências, escreve ainda o semanário, envolve membros e ex-membros do PS e do PSD. No centro da operação estão adjudicações superiores a um milhão de euros de juntas de freguesia de Lisboa a militantes destes dois partidos.
Carlos Eduardo Reis, ex-conselheiro nacional do PSD, e Luís Newton, presidente da Junta de Freguesia da Estrela, são os principais suspeitos da Operação Tutti Frutti. Dono de uma empresa de jardinagem, Carlos Eduardo Reis é indiciado de ter obtido contratos duvidosos de autarcas.
A PJ encontrou ainda emails comprometedores de Sérgio Azevedo, onde eram dadas instruções a empresários amigos sobre como poderiam assinar contratos por uma das juntas de freguesia de Lisboa.
Mais um possível condenado que vai andar anos e anos a fio em processos mais processos e no fim pouco ou Nada vai dar, porque certamente estão outros tubarões metidos no baralho.
A questão é saber , se por cada indicio de corrupção , compadrio e diabo a quatro conhecido , quantos existirão sem serem detetados?
Eu diria mais. Quantos dos figurões das chamadas elites, isto para não falar dos “pulhiticos” são impolutos?
Zero. Próxima pergunta
Se estas coisas são normais porque andam a incomodar as pessoas. Não esquecer Robles.
Por favor não incomodem os militantes/ deputados/ presidentes de junta e câmaras do PS, PSD e PCP. Não esquecer Robles.
PCP adonde?
11/03/2012
“A Joia e a humildade”
Quem nunca beliscou, tocou ou manchou a joia e tenha humildade em admiti-lo, levante o braço…
Gente fina é outra coisa, ai daquele que lhes aponte um defeito.
Mais uma rapaziada afeta ao PSD acusada de corrupção. Já não tem conta a quantidade de gente do PSD metida em actos ilícitos. Quando é que as autoridades poem cobro a esta pouca vergonha?
Esqueceu-se do PS quem últimamente está metido em tudo o que mete compadrio e corrupção! Uma VERGONHA…
A rapaziada do PS não fica muito atrás… é vê-los lado a lado neste Tutti-Frutti!…
O principal artista desta marosca é filho do Fernando Reis – um dinossauro do PSD que andou mais de 20 anos a fazer estragos na Camara de Barcelos e no PSD local – uma autêntica máfia – e, além de todas a vigarices, ainda conseguiu meter os dois filhos na mesmo “escola” de burlas e compadrios e, o resultado está à vista!!
Pois claro que as rapaziadas do PS e PSD são iguais nestas caldeiradas, mas aposto, que ou um ou outro partido é que levam a maioria dos votos do Zé Povo que gosta de ser enganado.
Os diamantes brilham tanto e são tão atrativos, onde está o mal?
O mal, foi o Bacelar querer incrustar-se, e acabou lapidado.