Depois de ter afirmado que Rui Rio “nunca será primeiro-ministro” se o Chega não entrar no Governo, André Ventura sublinhou ter um preço para fazer parte de um eventual Executivo de direita: quatro pastas governamentais.
Se o resultado das próximas eleições legislativas for uma maioria de direita, o Chega só apoiará qualquer solução se vier a fazer parte do Governo. De acordo com o Observador, o líder do partido, André Ventura, fez saber que já tem um preço: vai exigir quatro ministros nesse Executivo, nomeadamente para as pastas da Justiça, Administração Interna, Segurança Social e Agricultura.
A informação surge numa nota que o líder escreveu aos militantes do Chega, a justificar a sua disponibilidade para fazer parte de um futuro Governo liderado pelo PSD, depois de, em entrevista ao Público e Rádio Renascença, André Ventura ter dito que Rui Rio nunca seria primeiro-ministro se não integrasse o Chega no Governo.
O diário avança que as declarações do deputado único causaram mal-estar dentro do partido, uma vez que traçavam um quadro de difícil concretização de qualquer maioria de direita.
O Observador teve acesso à nota, na qual Ventura não nega vontade de fazer parte da solução, mas define as linhas vermelhas. “O Chega não será muleta de nenhum Governo social-democrata e apenas aceitará viabilizar um executivo que promova reformas que até hoje nunca houve coragem para fazer. Sistema político, sistema fiscal e sistema de justiça”, lê-se.
“O cenário normal, atendendo aos números relativos de cada partido à direita (de acordo com as sondagens) seria atribuir ao Chega as pastas da Justiça, Administração Interna, segurança social e agricultura“, acrescenta André Ventura.
Sem o Chega, entende André Ventura, nenhum Governo do PSD terá vontade política de fazer as reformas que o partido entende serem necessárias.
atenção, (Des)Ventura! Quem tudo quer, tudo perde!
(Des)ventura…
(Des)graça Freitas…
Tens mais alguma ideia, Beldroega?
Ventura bota tabaco nisso pah, não queres também ser vice primeiro ministro como o Paulo da feiras?
Hahahaaa…
Se só com um deputado faz cenas que se vemos; com 4 ministérios havia de ser bonito…
Já bastou o estrago que, com meia dúzia de votos, o CDS fez quando esteve no governo… já para não falar na “demisao irrevogável”!…
Com o habitual jogo de cintura, se não puderem ser estes ministérios, pode ser o Mosteiro do Jerónimos, a Torre de Belém, o Museu dos Coches e o cemitério dos Prazeres.