Uma das mais violentas máfias de Itália, a Società Foggiana, utilizou a Madeira para branquear mais de 16 milhões de euros obtidos com um esquema de burla à União Europeia (UE).
Em causa estão fundos comunitários de apoio ao desenvolvimento rural num esquema que a máfia italiana radicada na cidade de Foggia implementou em vários países, recorrendo a empresas fictícias.
Além da Madeira, o paraíso fiscal português, o esquema terá passado também por Bulgária, República Checa, Alemanha, Irlanda e Roménia, entre outros, segundo o Jornal de Notícias (JN).
A publicação revela que a máfia utilizou duas empresas registadas na Madeira para proceder à venda de máquinas agrícolas, tirando partido de fundos europeus.
O esquema terá decorrido entre 2013 e 2018 e terá permitido à máfia “lavar” mais de 16 milhões de euros, ainda segundo o JN.
Foi o Organismo Europeu de Luta Anti-fraude (OLAF) que coordenou a investigação a este “complexo esquema internacional”, conforme palavras de elementos da organização ao JN.
Segundo estas fontes, elementos da máfia compravam máquinas agrícolas através de empresas fictícias. Depois simulavam a venda da maquinaria a empresas como as que foram registadas na Madeira.
Essas máquinas eram revendidas a empresas italianas a preços inflaccionados, o que lhes permitia lucrarem com a obtenção de subsídios europeus.
Alguma da maquinaria seria em segunda mão, mas era apresentada como sendo nova.
O OLAF aponta ao JN que as duas empresas registadas na Madeira também foram utilizadas num outro esquema semelhante, envolvendo a compra e venda fictícia de produtos alimentares.
As autoridades italianas detiveram várias pessoas, nesta semana, no âmbito da investigação, entre as quais diversos elementos da máfia, mas também advogados, agricultores, um ex-presidente de Câmara e funcionários públicos.
16 milhões?
Isso no Luxemburgo (etc) é em menos de uma hora!…
Com essas amizades Italianas, o Presidente do Governo Regional prepara-se para se candidatar à Presidência da Republica. Com apoio destes, até por de candidatar a Presidente do Banco de Portugal. Pelo menos sabia como guardar tanto dinheiro vivo.