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Oreo construiu um “Cofre do Apocalipse” para proteger as suas famosas bolachas

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Depois do Svalbard Global Seed Vault, que guarda mais de um milhão de amostras de sementes num bunker, e o Arctic World Archive, que preserva os dados do mundo de hoje, a Oreo criou um “Cofre do Apocalipse” para proteger as suas famosas bolachas na Noruega.

De acordo com o CNET, tudo começou com anúncio da passagem de um asteróide perto da Terra no dia das eleições presidenciais dos Estados Unidos, a 2 de novembro. Isso levou a que Olivia Gordon, uma utilizadora do twitter escrevesse na rede social: “Pergunto-me: quem vai salvar as Oreos?”.

É de notar que a NASA não está preocupada com o asteróide. “O asteróide 2018VP1 é muito pequeno, cerca de 1,9 metros e não representa nenhuma ameaça para a Terra! Atualmente, tem uma chance de 0,41% de entrar na atmosfera do nosso planeta, mas, se entrasse, desintegrar-se-ia devido ao seu tamanho extremamente pequeno”, escreveu a agência espacial norte-americana no Twitter, em agosto.

No entanto, isto não impediu a Oreo de lançar uma missão com o objetivo de preservar a sua preciosa receita caso um asteróide destruísse a humanidade.

A missão começou em 23 de outubro e incluiu a criação de um “Cofre do Apocalipse” na Noruega para colocar em segurança a receita das Oreos juntamente com algumas bolachas como amostra.

Numa espécie de documentário, a Oreo usou vários atores e um astrónomo para descrever a criação deste bunker. O prédio foi inspirado no Global Seed Vault, que preserva produtos que podemos precisar para reconstruir o nosso planeta.

“Como precaução adicional, os pacotes Oreo são embalados em mylar, que pode suportar temperaturas de -62°C a 148 ° C e é impermeável a reações químicas, humidade e ar, mantendo a biscoitos frescos e protegidos durante muitos anos”, disse Oreo, em comunicado.

Apesar de o “asteróide do Dia da Eleição” não representar uma ameaça para os humanos nem bolachas na Terra, é encorajador saber que uma das mais famosas bolachas do mundo está protegida contra quaisquer ameaças futuras.

Num isolado arquipélago ártico, o Svalbard Global Seed Vault – o “Cofre do Apocalipse” da Noruega – guarda mais de um milhão de amostras de sementes num bunker, projetado para ser o maior repositório mundial de sementes. Na mesma montanha, uma mina de carvão abandonada é agora um esconderijo vital, o Arctic World Archive, e preserva os dados do mundo de hoje para um amanhã incerto.

O banco genético de sementes está a funcionar desde 2008 e é uma espécie debackupgigante para os bancos de sementes do mundo. Em 2018, a instalação recebeu uma atualização significativa, graças ao investimento de 100 milhões de coroas norueguesas (mais de 10 milhões de euros).

Em julho deste ano, a plataforma de hospedagem de código GitHub guardou todo o seu arquivo de software de código aberto no “Cofre do Apocalipse”, para que as gerações futuras possam aceder-lhe mesmo que a civilização entre em colapso nos próximos 1.000 anos.

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