O Governo espera reaver quase dois terços das verbas gastas em medidas adotadas especificamente para responder à pandemia, que já custou 3.733 milhões de euros às administrações públicas.
Segundo avançou esta quarta-feira o Jornal de Negócios, desse valor, 64% (2.423 milhões de euros) dizem respeito a prorrogações e adiamentos de impostos.
Estes valores ajudam a explicar o défice de 6.776 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, como mostrou o boletim de execução orçamental publicado esta semana pela Direção-geral do Orçamento (DGO).
Dados da DGO indicam que a medida com maior impacto na receita foi o alargamento do prazo de autoliquidação do modelo 22 do IRC, até ao final de julho. Só a flexibilização do IRC implicou o adiamento da entrada de 1.544,6 milhões de euros nos cofres públicos.
Coronavírus / Covid-19
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