Resíduos descartáveis como máscaras, luvas, batas, braçadeiras de cabeleireiro e copos de plástico foram os que mais aumentaram devido à covid-19, no entanto, Portugal não está a contabilizar o efeito destes produtos que acabam no aterro.
Segundo avançou esta quarta-feira o Jornal de Notícias (JN), esses resíduos, por orientação da Direção-Geral de Saúde, não devem ser colocados no ecoponto.
Questionado pelo JN, o Ministério do Ambiente e a Agência Portuguesa do Ambiente confirmou que esses resíduos não são contabilizados por se inserirem nos indiferenciados.
Em maio, o Governo proibiu a importação de resíduos para eliminação provenientes de outros países da União Europeia. “Receamos que no pós-covid haja um aumento dos resíduos descartáveis e, se assim for, podemos precisar de uma reserva disponível em aterro”, disse José Pedro Matos Fernandes, ministro do Ambiente e da Ação Climática.
O Grupo EGF – que trata e valoriza resíduos em 60% do território nacional – confirmou ao JN que “passaram a existir máscaras, luvas e descartáveis em maior quantidade” nos resíduos indiferenciados.
Coronavírus / Covid-19
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