A Nova Zelândia abriu uma exceção para o realizador cinematográfico James Cameron viajar até ao país para gravar a sequela do filme Avatar.
Desde o início da epidemia, o arquipélago do Pacífico Sul, com uma população de cinco milhões de habitantes, registou 1.154 casos e 22 mortos. Havia 11 casos ativos a 24 de junho, todos eles residentes que regressaram do exterior e estão em quarentena obrigatória.
Com a situação aparentemente sob controlo, a Nova Zelândia permitiu que Cameron e a sua equipa de 30 profissionais entrassem no país, que está há três meses fechado para estrangeiros. Segundo o diário britânico Time, a produção da sequela de Avatar vai trazer emprego a 400 neozelandeses.
“Temos um novo superpoder, que é estar livre de covid num mundo infetado pelo vírus”, disse Roger Partridge, presidente do think tank The New Zealand Initiative. “Devemos pensar como é que podemos tirar proveito disso para trazer alguma vida de volta à economia”.
A sequela de Avatar está a ser produzida em Wellington em parceria com a Weta Digital, do realizador neozelandês Peter Jackson. Cameron alugou um avião e pagou a conta da quarentena de duas semanas no hotel da cidade para regressar ao trabalho.
“É um sinal para outros filmes de que eles podem voltar a trabalhar aqui com segurança e para outras empresas que talvez não pensassem em vir para a Nova Zelândia antes”, disse o produtor Jon Landau. “As oportunidades são imensas e somos o calço na porta que, esperançosamente, abre muito para a economia”.
O filme Avatar estreou nos cinemas em 2009, gerando 2,79 mil milhões de dólares em bilheteira e conquistando dois Óscares.
Coronavírus / Covid-19
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