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Pastorear ovelhas e colher culturas. Spot, o cão-robô, já consegue dar uma mãozinha na agricultura

Spot, o cão-robô criado pela empresa de robótica dos Estados Unidos Boston Dynamics, já consegue ajudar trabalhadores da agricultura, pastoreando rebanhos de ovelhas, inspecionando o rendimento das culturas e aliviando a escassez da mão de obra.

A empresa de robótica da Nova Zelândia Rocos (Robot Operations Platform) uniu-se à Boston Dynamics para investigar a forma como o cão-robô poderá dar uma ajuda nas quintas.

“Os nossos clientes estão a aumentar as suas forças de trabalho humanas para automatizar processos físicos que costumam ser monótonos, sujos ou perigosos”, disse David Inggs, CEO da Rocos, em comunicado.

Além de pastorear ovelhas, Spot também pode colher, inspecionar rendimentos ou criar mapas em tempo real. Ao criar esses mapas, os agricultores poderiam inspecionar as estimativas de rendimento das suas colheitas sem ter de sair.

De acordo com o Engadget, esses recursos são possíveis agora que o Spot é mais ágil, pode andar em terrenos acidentados e pode transportar câmaras infravermelhas e LiDAR. A empresa pretende usar a tecnologia para projetar e editar remotamente missões e colher dados de sensores. Noutras palavras, os utilizadores podem pastorear ovelhas na Nova Zelândia de qualquer lugar do mundo.

A tarefa de operar o cão-robô pode ser cumprida por praticamente qualquer pessoa.

Spot está constantemente a aprender novos truques, conseguindo já, com o seu braço, abrir portas, pegar num copo ou apanhar objetos.

A Boston Dynamics divulgou, livremente, o código de desenvolvimento do cão-robô para que programadores de todo o mundo possam contribuir para o seu aperfeiçoamento e para a criação de novas funcionalidades e aplicações personalizadas, no sentido de responder a diferentes desafios dos mais variados setores.

Desde que a Boston Dynamics colocou o seu cão-robô à venda no ano passado, as pessoas descobriram um grande número de utilizações possíveis, desde inspeção industrial, inspeção remota de objectos potencialmente perigosos no esquadrão anti-bombas da polícia de Massachusetts e até já ajuda no combate ao novo coronavírus num hospital de Boston, nos Estados Unidos.

ZAP //

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