A Eslovénia tornou-se o primeiro país europeu a declarar o fim da epidemia do novo coronavírus no país e anunciou que todos os indicadores apontam para uma desaceleração na propagação do covid-19 na sua população.
A Eslovénia, ao proclamar o fim da epidemia de covid-19, reabriu as suas fronteiras, mas algumas medidas preventivas implementadas para retardar a propagação do vírus vão continuar em vigor. Algumas restrições vigoram até ao fim do mês.
De acordo com a RFI, Janez Jansa, primeiro-ministro da Eslovénia, tinha afirmado, esta terça-feira, que “hoje a Eslovénia tem a melhor situação cliníca da Europa, o que nos permite pôr termo ao estado de epidemia”.
Segundo o Ministério da Saúde esloveno, nos últimos 14 dias havia apenas 35 novos infetados e o número de contágio (R-0) do coronavírus é menor do que um.
De acordo com a rádio pública eslovena ao declarar o fim da epidemia, o Governo evita prolongar até ao fim de junho, de forma automática, um plano de ajuda às empresas e à população. Estas medidas expirariam no final deste mês de maio.
As fronteiras deste Estado da Europa central vão reabrir a todos os cidadãos do bloco dos 27. Apenas cidadãos da União Europeia que apresentem sintomas claros ou que se declarem doentes com a covid-19 serão proibidos de entrar no país. Os outros cidadãos devem continuar a cumprir um período de quarentena.
A Eslovénia faz fronteira com a Itália, um dos países mais severamente afetados pela pandemia, a Croácia e a Áustria. Desde o início do mês de abril, os cidadãos europeus, ao chegarem à Eslovénia, deveriam cumprir um período de isolamento de pelo menos sete dias.
A partir da próxima semana, os centros comerciais e os hotéis com uma capacidade até 30 camas vão poder voltar a abrir as portas.
O uso de máscara continuará a ser obrigatório, bem como o respeito do distanciamento social e a proibição de aglomerações públicas, devido ao risco de uma segunda vaga de covid-19.
De acordo com a Newsweek, a Eslovênia registrou o seu primeiro caso de coronavírus em 4 de março e mpôs medidas emergenciais pouco mais de uma semana depois, em 12 de março. Com dois milhões de habitantes o país registou 1.465 casos de covid-19 e 103 óbitos.
ZAP // Lusa
Coronavírus / Covid-19
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