Novos casos sobem, mas nem tanto. Pico terá sido em Março e o índice de contágio caiu para 0,91

Alejandro Garcia / EPA

Portugal regista, neste sábado, 687 mortes associadas à Covid-19, mais 30 do que ontem. O total de infectados confirmados é, agora, de 19.685, mais 663 do que na sexta-feira, o que constitui um aumento de 3,5%. Apesar disso, a curva continua a achatar.

O boletim epidemiológico divulgado, neste sábado, pela Direcção-Geral da Saúde (DGS) revela que já há 19.685 infectados confirmados em Portugal. São mais 663 novos casos do que nas anteriores 24 horas, constituindo um acréscimo de 3,5%, depois de na sexta-feira se ter verificado um acréscimo percentual de apenas 0,96%, com um aumento de apenas 181 casos.

As mortes associadas ao coronavírus subiram para 687, mais 30 óbitos do que na sexta-feira. Trata-se de um aumento de 4,6%.

O número de casos recuperados também subiu de 519 para 610, com mais 91 a ultrapassarem a infecção.

Nesta altura, há 1253 doentes internados, dos quais 228 em Unidades de Cuidados Intensivos, mais 6 do que na sexta-feira.

Há ainda 5166 pessoas a aguardar resultados laboratoriais.

Em termos dos óbitos, nota-se que a mortalidade continua a ser maior entre os pacientes homens, sendo que das 687 mortes, 348 são do género masculino. Mas as mulheres estão em maioria no número de infecções, constituindo 11.655 dos doentes.

Ministra diz que pico terá sido entre 23 e 25 de Março

Na análise aos números do boletim, em conferência de imprensa, a ministra da Saúde, Marta Temido, constata que se podem retirar conclusões positivas e considerar que as medidas de confinamento surtiram efeito.

A introdução das medidas de contenção reduziu o risco de contágio, como salienta a ministra, frisando que o “índice de transmissibilidade” é agora “de 0,91”, ou seja, “cada caso confirmado gerou, em média, face aos resultados dos últimos 5 dias, menos de um caso de transmissão”. Em Fevereiro, a média apontava para que um caso infectado representava um risco de gerar em média mais de 2 casos positivos.

Temido refere, ainda, que os dados apontam para que “o máximo da incidência [do contágio] tenha ficado no passado, entre os dias 23 e 25 de Março”.

“São números que nos encorajam, mas são resultados que nos responsabilizam a todos”, alerta porém Temido, frisando que é preciso manter o “comportamento individual” responsável. “Até ao final de Abril” será essencial “sair só para trabalhar e para pequenos actos essenciais”, frisa a ministra.

O distanciamento social, a lavagem das mãos e o uso das máscara nos casos recomendados continuam a ser comportamentos para manter, constata ainda Temido.

ZAP // Lusa

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