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“É uma batalha por Portugal”. Marcelo alerta para fase decisiva para travar Covid-19

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Eduardo Costa / Lusa

Marcelo Rebelo de Sousa alertou que o país se encontra numa fase decisiva para travar a propagação do surto de Covid-19. “É uma batalha por Portugal”, atirou o presidente português.

O presidente da República falou esta terça-feira ao país, trazendo uma mensagem de esperança e salientando que esta “é uma batalha por Portugal” e que estamos “todos a remar no mesmo sentido”. Em Portugal, há 2.369 infetados por Covid-19, um aumento de 14,7% relativamente ao valor divulgado na segunda-feira e o aumento diário mais baixo até agora.

É uma batalha por Portugal e uma batalha de todos os portugueses, uma batalha por todos os responsáveis políticos e económicos e sociais portugueses”, atirou Marcelo, deixando ainda uma mensagem de agradecimento aos profissionais de saúde: “Um obrigado não é suficiente”.

Estamos todos a remar no mesmo sentido e vamos remar no mesmo sentido e esse é o sinal mais positivo desta reunião”, acrescentou.

O chefe de Estado português esteve reunido com especialistas do Infarmed, em Lisboa, onde também esteve o primeiro-ministro António Costa e o presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues.

“Os especialistas são unânimes ao dizer que estamos perante uma mola que é esta pandemia que, se não for contida nesta fase muito firme, naturalmente, tende a multiplicar de forma imprevisível os efeitos negativos na saúde e na vida dos portugueses. Os portugueses têm compreendido isso e aderido massivamente a esse apelo nacional. É preciso manter a compressão na mola”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, citado pela Rádio Renascença.

O presidente português alertou que “as semanas que se seguem até à Páscoa são fundamentais” e pediu um sacrifício extra aos portugueses “para que passem a quadra de forma mais recatada, sem deslocações, celebrações e contactos sociais”.

Com o país em estado de emergência, Marcelo realçou a importância de seguir as indicações das entidades de saúde de forma a combater a propagação do surto de Covid-19. “Há razões para ter esperança”, reiterou.

“Há esta noção que se retirou do encontro de hoje de que há razões para ter esperança, alimentadas todos os dias por esta contenção, por todos quantos ao mesmo tempo trabalham para que ela seja possível. Há portugueses que estão a trabalhar nas fábricas, nas empresas, forças de segurança, proteção civil, bombeiros… esse trabalho e esse contributo é inestimável”, declarou.

ZAP //

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