As forças de segurança já prenderam 16 pessoas por desobediência no âmbito do Estado de Emergência, que dura até às 23h59 de 2 de abril.
De acordo com o semanário Expresso, houve, até agora, 16 pessoas detidas por terem desrespeitado as regras do Estado de Emergência decretado pelo Governo.
Um dos últimos casos foi um homem, na Amadora, que se recusou a fechar um bar. De acordo com as regras em vigor, os bares são um dos estabelecimentos que têm mesmo de se manter encerrados durante estes 15 dias.
Entre as detenções, conta o jornal, há ainda o caso de dois homens, de 21 anos, em Lagoa, no Algarve, que desobedeceram às ordens da GNR para regressarem a casa. Eram cinco da manhã e, segundo uma fonte oficial, “ainda começaram a gozar e depois tentaram agredir os guardas”.
Destaque também para uma mulher, de 53 anos, que furou o cordão sanitário, em Ovar, e para um homem, de 44 anos, que se recusou a abandonar o santuário do Sameiro, em Braga.
De acordo com o Observador, o proprietário de um restaurante em Fiães, em Santa Maria da Feira, também foi detido pela GNR, esta segunda-feira, por estar a servir refeições à mesa, depois de, no dia anterior, ter sido advertido.
No âmbito das medidas do Estado de Emergência, os restaurantes só podem funcionar para entregas ao domicílio ou take away.
Mas, segundo o semanário, o caso considerado “mais grave” pelo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, foi o de uma mulher, de 40 anos, em Vila Nova de Gaia, por “violação do dever de confinamento”.
A detida tinha estado em contacto com uma pessoa infetada e, por isso, estava obrigada a ficar em casa, o que não veio a acontecer.
O crime de desobediência pode ser punido com pena até aos dois anos de prisão.
O país encontra-se em Estado de Emergência desde as 00h00 de quinta-feira e até às 23h59 de 2 de abril.