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Fundo Ambiental esgotou o plafond. Quase 500 carros elétricos sem “cheque” do Estado

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O Fundo Ambiental esgotou o “plafond” que tinha para 2019. Entregou 1.086 “cheques” para carros elétricos, mas deixou quase 500 pedidos por satisfazer.

A corrida aos carros elétricos não pára. A cada ano que passa, as vendas dos automóveis têm vindo a acelerar. O Estado tem ajudado o processo de transição energética através de “cheques” que reduzem o preço de aquisição.

Este ano, como noutros, os cheques não chegaram para todos. O Fundo Ambiental já esgotou o plafond e, por isso, quase meia centena de portugueses compraram este tipo de veículos sem apoio.

Quando abriram as candidaturas ao Incentivo pela Introdução no Consumo de Veículos de Baixas Emissões, “choveram” inscrições, de acordo com o jornal ECO. Em pouco tempo chegou-se aos milhares de pedidos. Dados do Fundo Ambiental mostram que foram registados 1.690 pedidos, mas só 1.086 acabaram por conseguir arrecadar o “cheque” de 3.000 euros, no caso dos particulares, e 2.250 euros, para as empresas.

Mas a situação não se cinge apenas a automóveis. Também houve 85 candidaturas aos incentivos para a compra de bicicletas elétricas que acabaram por não o conseguir por falta de verba. Foram concedidos 1.007 “cheques”, de um total de 1.226 candidaturas registadas no site.

Os apoios às motas elétricas ficaram-se pelos 148, num valor de 57 mil euros, aquém dos 100 mil estabelecidos, levando o Governo a direcionar o remanescente tanto para os carros como para as bicicletas.

Porém, findo o ano de 2019, o próximo ano traz mais dinheiro para apoios. Com a crescente procura por automóveis elétricos, e tal como já tinha sido admitido pelo ministro do Ambiente, Matos Fernandes, o apoio do Estado vai aumentar. Na proposta de Orçamento do Estado para 2020 há um reforço da verba a atribuir ao Fundo Ambiental para que possam ser atribuídos mais destes “cheques”.

A dotação do Fundo Ambiental aumenta, mas o valor dos cheques deverá manter-se, segundo o ECO. Continuará a haver dinheiro para financiar a compra de motas elétricas, apesar da fraca apetência.

Por outro lado, desaparecem os “cheques” para as bicicletas. A norma criada no Orçamento do Estado para este ano, que previa um incentivo, no valor de 250 euros por unidade, e dependente da apresentação de fatura que especifique se trata de uma bicicleta de cidade, não é renovada nesta proposta de Orçamento do Estado para 2020.

ZAP //

6 Comments

    • se é escrito por um bloger deve ser verdade… criar um blog demora 2 minutos e é grátis, quanto mais parvo for o que se escreve mais o blogger ganha pois ganha através da publicidade google adsense, aqui tem um dos vários Jornais que noticiaram um estudo Europeu e não por um tipo que está em casa a ver TV e de vez em quando escreve um pouco de ficção no seu blog:

      https://observador.pt/2018/11/22/carros-eletricos-poluem-mais-na-producao-mas-compensam-mais-tarde/

      • eu dei uma fonte credível, um jornal, o que é que “José Silva” tem de menos fictício? é tão real como qualquer outro, mas só para ficar contente no campo que diz: “Nome” vou escrever Pai Natal e acredite ou não sou mesmo o pai natal, mas se não acreditar eu respondo novamente e da próxima serei o “Quim Barreiros” ok ?

  1. Se os portugueses comprarem carro eléctrico a pensar nos auxílios do Estado, bem poderão desiludir-se e brevemente irão perceber que afinal ficarão ainda mais caros que os tradicionais, isto apenas porque os governantes arranjam sempre maneira de inventar novos impostos.

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