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Goldman Sachs. Funcionário acusado de divulgar informação em troca de dinheiro

Oriez / Wikimedia

A Goldman Sachs Tower em Jersey City, EUA

Bryan Cohen, vice-presidente de um dos departamentos do Goldman Sachs, foi acusado de tirar proveito de um esquema que gerou alegadamente cerca de 2,3 milhões de euros em lucros ilegais.

Nos últimos 18 meses, dois funcionários do Goldman Sachs foram acusados de crimes relacionados com a divulgação de informação confidencial a clientes do banco. Agora, um terceiro funcionário foi acusado do crime de uso indevido de informação privilegiada, avança o Expresso.

Bryan Cohen, vice-presidente do departamento de consumidores e retalhistas do banco de investimentos, foi acusado de tirar proveito de um esquema que gerou alegadamente 2,6 milhões do dólares, cerca de 2,3 milhões de euros, em lucros ilegais, de acordo com os registos de tribunal obtidos por vários meios de comunicação norte-americanos.

A Securities and Exchange Commission, entidade que regula o mercado de bolsa nos Estados Unidos, adiantou que o vice-presidente revelou informações confidenciais em troca de dinheiro.

O responsável foi detido na passada sexta-feira e ouvido num tribunal em Nova Iorque. Segundo a Reuters, Cohen foi libertado mediante o pagamento de uma fiança.

George Nikas, um cidadão grego e proprietário de um restaurante, também foi acusado pela Securities and Exchange Commission devido ao envolvimento no esquema.

Um porta-voz do Goldman Sachs informou a comunicação social de que o banco de investimentos está a colaborar com as autoridades e condena “este alegado comportamento” do vice-presidente.

ZAP //

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