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Bombeiros dão 24 horas à Proteção Civil para regularizar pagamentos

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Mário Cruz / Lusa

A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) exigiu esta quinta-feira à Proteção Civil a “regularização dos pagamentos” às associações num prazo de 24 horas, sob pena de estar em causa o socorro às populações devido ao “sufoco financeiro” das corporações.

O presidente da LBP, Jaime Marta Soares, disse à Lusa, sem precisar montantes, que se trata de “milhões de euros” relativos a despesas feitas pelas associações de bombeiros em 2019 e 2018, sobretudo no combate a incêndios florestais.

“Trata-se de despesas já efetuadas, e em muitos casos também pagas, pelas associações de bombeiros e que aguardam a reposição das verbas por parte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil”, refere a LBP numa nota à comunicação social.

Segundo Jaime Marta Soares, a não regularização dos pagamentos até sexta-feira coloca os bombeiros numa situação de “sufoco financeiro” que “pode pôr em causa o socorro em Portugal”.

Em julho, foi noticiado que a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil já acumulou uma dívida de meio milhão de euros em subsídio de combustíveis aos bombeiros.

Na altura, a Proteção Civil planeava saldar parte da dívida relativa ao mês de outubro do ano passado que corresponde a um montante de 306.442 euros. A dívida é resultante da falta de pagamento de um subsídio de combustíveis que é normalmente pago aos corpos de bombeiros.

A ANEPC disse que o atraso “resulta de constrangimentos ao nível da aplicação onde são registadas as ocorrências e efetuado o seu apuramento”. Jaime Marta Soares, presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), contrapôs, dizendo que esta era “uma desculpa de mau pagador“.

ZAP // Lusa

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