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Rio insiste na guerra de Centenos. “Por que espera o CR7 das Finanças para honrar a sua palavra?”

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PSD / Flickr

O presidente do PSD, Rui Rio

A recuperar terreno ao PS nas intenções de voto, Rui Rio não deixa morrer a guerra entre Centenos, questionado por que razão o atual ministro das Finanças ainda não aceitou debater com Álvaro Almeida, candidato a deputado do PSD.

Depois de revelar que também tem o seu Centeno, que é Joaquim Sarmento, Rui Rio desafiou o ministro das Finanças, o verdadeiro Centeno, a debater com o seu homem forte das Finanças sobre os programas económicos do PSD e PS.

Mário Centeno recusou o desafio, admitindo em alternativa debater com qualquer candidato a deputado, recordando assim que Joaquim Sarmento não está nesta posição. “Os líderes debatem com os líderes, os candidatos debatem com os candidatos”, disse.

Em resposta, o PSD propôs Álvaro Almeida, economista e candidato pelo PSD no Porto.

“Se o dr. Mário Centeno acha que não deve debater comigo, então que venha debater com o professor Álvaro Almeida, que foi coautor do programa económico [do PSD] e, portanto, está tão à vontade para discutir o plano económico do PSD como eu e é, de facto, candidato a deputado pelo PSD no Porto”, afirmou esta segunda-feira Joaquim Miranda Sarmento, em entrevista à agência Lusa.

O ministro das Finanças não respondeu, mas deu uma conferência de imprensa na passada segunda-feira na qual criticou alegados “buracos” no programa do PSD. “Há 4.750 milhões de euros por explicar”, afirmou o governante, considerando que os sociais democratas apresentam propostas “materialmente impossíveis”.

A resposta de Rui Rio, uma vez mais, não tardou a chegar: o líder do PSD frisou que Sarmento “dará uma aula a Centeno” para saber ler o quadro macro-económico do PSD.

Face ao silêncio de Centeno, Rio recorreu esta terça-feira ao Twitter para aumentar a pressão política sobre o Ministro das Finanças. “Álvaro Almeida já aceitou e as rádios já os convidaram. Por que espera o CR7 das finanças para honrar a sua palavra?”, questionou.

As últimas sondagens, recorde-se, têm diminuído a distância entre PS e PSD, afastando os socialistas de uma eventual maioria absoluta.

As últimas pesquisas de opinião, divulgadas esta terça-feira ao fim do dia, deixam o PSD a 7 pontos percentuais do PS. Tratam-se das sondagens da Universidade Católica (para RTP e Público) e da Pitagórica (para TSF, TVI e JN).

ZAP //

13 Comments

  1. O Centeno não tem interesse em debater, pois tem muitas falhas no seu desgoverno, e ainda hoje vieram a lume inúmeras situações de falta de pagamentos de muitos milhões e assim, qualquer um consegue milagres de ter um resultado fantástico. Realmente é um desgoverno de mentirosos e que querem fazer de todos nós uns idiotas… só que há quem saiba bem o que andam a fazer…

    • Debater o quê? Ainda por cima com m candidato a Ministro das Finanças que ainda não o é…Custa aceitar a estabilidade conseguida com um modelo de governação que nem correu assim tão mal! FORÇA COSTA…

  2. está a cativar as palavras!!!
    compreende-se pois já deve ser defeito profissional!
    o foco é sempre o défice mas o défice é o que menos importa, pois é um fluxo. A divida publica essa sim é que importa por ser um numero absoluto e tem estado a crescer e muito. Mas só fazem foco no que lhes interessa!
    espero que os eleitores acordem a tempo

  3. Não bastou a Rui Rio ser “rasteiro” tornou-se agora arrogante.
    Muito custa a alguns aceitar que Portugal tem o reconhecimento internacional que há muito não tinha. Desvalorizar os outros não nos torna melhores.

    • Sim. Vê-se claramente que o amigo é daqueles que está habituado a ser alimentada pela palha que este governo lhe dá todos os dias. Mas não se esqueça que neste período fomos ultrapassados no pib per capita e que somos cada vez mais os últimos.
      Veja o seguinte para ver se percebe: de que lhe vale se o seu filho chega a casa a dizer que teve Bom a Matemática se toda a turma teve Muito Bom!? A questão é que em anos muito favoráveis pouco ou nada crescemos. E quem estava mais ou menos no nosso campeonato, cresceu muito mais que nós.
      E depois, este governo que o amigo admira, ainda conseguiu um feito incrível: cobrou mais impostos que qualquer outro governo em Portugal; simultaneamente reduziu o investimento público ao mínimo dos últimos 10 anos; e, pasme-se agora, aumentou a dívida pública!!!! Para onde foi o dinheiro?!

  4. Não bastou a Rui Rio ser “rasteiro” nestes últimos dias, tornou-se agora arrogante.
    Desvalorizar o trabalho feito e o reconhecimento internacional de Portugal não o torna melhor nem mais preparado.

    • Só não vê quem não quer. Quando ão se pagam dívidas ( hospitais, farmacias , industria farmaceutica ,…) sobra dinheiro, claro. O prof Centeno devia aceitar o repto para discutir o grande buraco que diz haver nas contas do PSD.9

  5. O Sr. R.Rio deve sofrer de doença bipolar !!…em pouco tempo atrás, admitiu o bom desempenho do Ministro das Finanças, não fazer julgamentos em praça publica, até concordou com O Primeiro Ministro varias vezes mostrou ponderação nas suas intervenções, mas agora do DR. Jekill passou a ser Mister Hyde. O confronto Politico é desejável quando se trata de trazer a Publico o que mais interessa aos Eleitores e Contribuintes para o seu Dia a Dia. A vossa roupa suja lavem-na na cave da A.R. Politica com elevação é o que falta desde a muito!

    • Olhe. Deixe isto para quem percebe já que de economia e finanças públicas pouco ou nada perceberá.
      O problema em causa não está no défice em si mesmo (que por acaso até deveria ser superavit). O problema está na forma como é atingido. O volume de receitas fiscais obtidos este ano, não será exequível num ano mau. E esse ano mau estará muito mais próximo do que muita gente pensa. O que acontece é que com a corda esticada ao máximo não existe qualquer folga. O governo deveria ter aliviado a carga fiscal de forma a quando fosse realmente necessário a poder esticar novamente. Se a leva sempre esticada, o resultado é fácil de antever. Em crise, a despesa existente (que não é pequena) será brutalmente aumentada (encargos com desemprego, prestações sociais, …) e a receita cairá a pique (menos segurança social, menos iva, menos irs e irc,…). Nessa altura o governo poderia aumentar um pouco os impostos para obter mais receita. Partindo do ponto em que está a única margem que tem é ir buscar o nosso dinheiro todo logo no início de cada mês.

      • Agradeço o seu “esclarecimento” é de uma lógica implacável baseada numa hipótese de uma crise económica futura. Mas a minha intervenção em termos de opinião, é uma critica a qualidade de Políticos que não hesitam a fazer ataques pessoais a luz de temas que estão a ser investigados e que não trazem nada de elucidativo quanto as reais necessidades básicas para a nossa Sociedade .

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