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Cobranças coercivas dão mais 100 milhões ao Estado. É o melhor semestre de sempre

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José Sena Goulão / Lusa

O Ministro das Finanças, Mário Centeno, e o primeiro-Ministro António Costa

No primeiro semestre de 2019, o Estado cobrou mais de 533,6 milhões de euros de dívidas ao Fisco, depois de ter terminado o período de liquidação voluntária dos impostos em falta, escreve o Diário de Notícias.

De acordo com o jornal, que avança com números da Direção-Geral do Orçamento, em causa está um aumento de 22% comparando os valores com a primeira metade de 2018. No mesmo período homólogo do ano passado foram cobrados 436,3 milhões de euros. Feitas as contas, entraram este ano nos cofres públicos quase mais 100 milhões de euros.

O valor conseguido pelo Estado através de cobranças coercivas é o mais alto de sempre, durante o primeiro semestre do ano, frisa ainda o mesmo jornal.

O matutino precisa que a grande fatia vem das cobranças coercivas nos impostos diretos (IRS e IRC), onde foram cobrados 256,8 milhões de euros entre janeiro e junho, um aumento de quase 30% face ao período homólogo de 2018. Também o valor das taxas, multas e outras penalidades registou um aumento de 27%, com uma cobrança de 88,4 milhões de euros efetivada.

A segunda maior fatia das cobranças coercivas está ligada aos impostos indiretos (IMI, IVA, IUC, ISP), que renderam ao Estado 135 milhões de euros, o que equivale também a uma subida homóloga de 11%.

No que toca a taxas, multas e outras penalidades, o valor subiu 27% em termos homólogos para 112,7 milhões de euros. No que respeita à “má cobrança”, a Autoridade Tributária nota para os mais de 3,7 milhões de euros em cheques sem cobertura entregues ao Estado, valor que representa o triplo do valor alcançado no primeiro semestre do ano passado. Foi nos impostos indiretos que mais se registaram “cheques careca”.

A Autoridade Tributária definiu no seu Plano de Atividades para 2019 que pretende corar de forma coerciva entre entre 945,9 milhões de euros e 1,1 mil milhões de euros. Esta meta está mais perto, uma vez que na primeira metade do ano o Fisco já conseguiu arrecadar metade do montante definido no documento.

ZAP //

7 Comments

  1. os 2 estarolas sorridolas disfarçados de cordeiros, esfolam a população com práticas abusivas, recordes de greves e impostos, recordes de mortes em incendios, teem a propaganda a favor e viva a ignorançia do povo.

    • Lê outra vez a notícia porque atiraste tudo ao lado!…
      Mas, de alguém que escreve “viva a ignorançia do povo”, não se pode esperar muito…

  2. Gostava de saber quando, deste valor cobrado, foi dos grandes devedores….. eles nos grandes não mexem, até perdoam dívida, os pequenos é que estão sempre lixados!

    • Desses não entrou nem um cêntimo. Só tiram a quem já está esfolado. Hoje li que o bar do baterista dos Chutos e Pontapés tb é um dos devedores à banca, com a “módica quantia” de 5 milhões e 300 mil €. Só me faz confusão, verem que se estão a afundar e aumentam as dívidas. Uma dívida de 5 milhões e 300 mil € não se faz de um dia para o outro.

      • Ah?
        A banda chama-se Xutos e Pontapés e o tal espaço não é um bar nem é do Kalu.
        É o Hard Club e são 4 sócios, sendo o Kalu um deles (que “só” tem 10% da sociedade).
        A dívida de 5,3 milhões não é apenas à banca…
        A dívida fez-se com as obras/requalificação do mercado Ferreira Borges em espaço para concertos/espectáculos e que não está a ter o retorno previsto para pagar o investimento inicial.
        Nada tem a ver com “esquemas” como os do Berardo e companhia…
        Além disso, segundo as notícias, o Hard Club deve apenas 1500€ ao fisco!!

  3. Nunca um português foi tão ESFOLADO por um governo. E os ladrões vinham com a lábia engraxadora a que chamaram reposição de rendimentos ! Com rios de dinheiro a entrar nos cofres do Estado, porque não baixam, estes gatunos, os impostos ?

  4. O problema não é a cobrança de dividas, dividas são para se pagar, o problema é onde este dinheiro vai entrar (e se perder) certamente em negociatas governamentais e no perdão dos erros dos amigalhaços.

    Quando mais se tira do povo, mais margem para os favores se pode fazer aos grandes para garantir a vida e futuro dos que lá estão.

    Uma autentica monarquia, foi para isso que mataram o rei?

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