A EDP quer generalizar a instalação de contadores de eletricidade inteligentes. Esta tecnologia vai pôr fim à leitura por estimativa, que era razão de queixa de vários clientes.
Os contadores inteligentes vão permitir pôr um fim à leitura por estimativa, que corre o risco de não ser precisa. Agora, a EDP generalizar o uso destes contadores e, até ao final de 2020, as empresas só vão poder cobrar aos clientes os valores reais de consumo.
A tecnologia já está disponível em 2,3 milhões de casas, apesar de apenas 1,8 milhões estarem conectados às redes inteligentes. Como tal, o Correio da Manhã noticia que a EDP planeia que até 2023, 80% dos clientes tenha os contadores inteligentes instalados e completamente operacionais.
A leitura por estimativa tem sido, desde há muitos anos, uma razão recorrente de queixa dos clientes, já que não é feita a contagem real do consumo das famílias. Para contrariar esta tendência, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) estabeleceu, esta quinta-feira, uma série de prazos, regras e incentivos para a instalação da tecnologia.
“A introdução das novas regras será gradual, havendo uma fase inicial de implementação, transitória, que se estende até 31 de dezembro de 2020”, diz o regulador. “O acesso aos consumos detalhados do consumidor só se fará com o seu consentimento, no caso das pessoas singulares, de acordo com as regras de proteção de dados pessoais”, acrescentou.
Assim sendo, todas as leituras até ao final de 2020 terão de ser feitas com dados reais de consumo. Os custos da substituição dos contadores será suportada pelas próprias empresas de eletricidade. As pequenas comercializadoras CELER, A Lord e Cooperativa de S. Simão de Novais já substituíram todos os contadores.
“A instalação deste tipo de equipamentos e infraestruturas requer um grande esforço de investimento, pelo que a cadência de instalação pode ser influenciada pelos incentivos para a construção de redes inteligentes em Portugal”, disse fonte oficial da EDP Distribuição ao Dinheiro Vivo.
A este ritmo, a EDP prevê que só em 2025 é que os cerca de seis milhões de consumidores domésticos de energia serão abrangidos pelos contadores inteligentes. A maior comercializadora de eletricidade em Portugal já investiu 550 milhões de euros, até ao final do ano passado, para alargar as redes inteligentes de distribuição.
Finalmente!!
Claro que os “artistas do arame” não devem achar muita piada…
Os custos suportados pelas próprias empresas; estou a perceber que entretanto já existirá ou irá aparecer em breve mais uma taxazinha anexada na factura que até ninguém se aperceberá no meio de tantas que já existem mas que irá pagar todos os meses.