O Departamento de Estado dos Estados Unidos confirmou a morte de um outro cidadão durante as férias na República Dominicana.
“Podemos confirmar a morte de um cidadão norte-americano na República Dominicana em março de 2019. Apresentamos as mais sinceras condolências à família pela sua perda. Por respeito aos familiares num momento difícil como este, não vamos divulgar mais informação”, fez saber o Departamento de Estado num comunicado citado pela ABC News.
Tracy Jerome Jeste, de 31 anos, morreu em março passado, mas só agora é que o caso veio a público. De acordo com a cadeia norte-americana, que avançou a notícia na passada semana, o homem morreu depois de cair de joelhos e vomitar sangue.
A mãe da vítima, Melody Moore, confirmou que a morte ocorreu quando Tracy passava férias com a sua irmã em território dominicano. Na noite antes do regresso aos Estados Unidos, Tracy disse à irmã que não conseguia respirar. Horas depois, morreu e o seu corpo foi repatriado 4 de abril.
A família nunca solicitou um exame de toxicologia, uma vez que Tracy sofria de lúpus e a sua morte ocorreu antes de se saber das outras vítimas norte-americanas que faleceram sob as mesmas circunstâncias. Desde junho de 2018, este é o 11.º cidadão norte-americano a morrer naquela ilha das Caraíbas. É o nono desde abril de 2019.
“Gostava de saber a verdade”, diz a mãe. A irmã de Jester recorda que poucas horas antes de tudo acontecer o irmão bebeu um refrigerante com um sabor estranho.
Apesar de não haver certezas quanto à causa das mortes, nem mesmo se há uma correlação entre estas, os episódios fizeram disparar os alarmes nos Estados Unidos, observa o semanário Expresso, dando conta que o O FBI já enviou uma equipa para o país.
“Inicialmente havia suspeitas sobre a qualidade da água, do gelo ou mesmo a contaminação por pesticidas existente em alguns alimentos. Mas a mais recente hipótese recai sobre a possibilidade de poderem ter sido servidas bebidas alcoólicas adulteradas a turistas em resorts localizados em vários pontos do país”, escreve o jornal.
Contudo, só os exames toxicológicos a poderão determinar a verdadeira causa.
“É o nono desde abril de 2019.”
Se ele morreu em março último, como pode ser o nono desde abril de 2019?