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David-Maria Sassoli é o novo presidente do Parlamento Europeu

Patrick Seeger / EPA

O italiano David-Maria Sassoli, novo presidente do Parlamento Europeu

O socialista italiano venceu, esta quarta-feira, a eleição para a presidência do Parlamento Europeu (PE) com uma maioria absoluta de 345 votos.

David-Maria Sassoli é o novo presidente do Parlamento Europeu, saúdo-o e convido-o a assumir a presidência”, declarou o ainda presidente da assembleia europeia e também italiano, Antonio Tajani.

O socialista, do partido Socialistas & Democratas (centro-esquerda), de que faz parte o PS português, obteve 345 votos na segunda volta, uma maioria absoluta dos 667 totais, ocupando o cargo durante os próximos dois anos e meio.

Sassoli foi eleito na segunda votação, depois de ter ficado aquém da maioria absoluta na primeira volta por apenas sete votos, obtendo 325 votos dos 332 necessários.

A concorrer ao lugar estavam também o checo Jan Zarahdil, dos Conservadores e Reformistas (ERC), com 160 votos, seguido da alemã Ska Keller, dos Verdes, família política a que pertence o português PAN, com 119 votos, e da espanhola Sira Rego, candidata da Esquerda Unitária (a que pertencem BE e PCP), com 43 votos.

“A Europa baseia-se nas suas instituições que são imperfeitas, mas é com elas que podemos responder a quem nos quis dividir. O PE será o garante do nosso destino“, declarou Sassoli, citado pelo Expresso.

O antigo jornalista, de 63 anos, é deputado do Parlamento Europeu desde julho de 2009. Depois de assumir funções, presidirá à eleição dos 14 vice-presidentes. As candidaturas seguem as mesmas regras que as aplicáveis à presidência e a votação começa hoje, a partir das 15h00.

O eurodeputado português Pedro Silva Pereira foi indicado na reunião de terça-feira como um dos quatro candidatos socialistas às vice-presidências do PE, o que à partida lhe garante a eleição. O socialista e antigo ministro da Presidência durante os Governos de José Sócrates é o único português candidato à vice-presidência.

Esta terça-feira, depois de vários dias de negociações, os 28 chefes de Estado da UE chegaram finalmente a acordo sobre as nomeações para os cargos institucionais de topo.

A ministra da Defesa alemã, Ursula von der Leyen, foi escolhida para a presidência da Comissão Europeia, a ex-diretora do FMI, Christine Lagarde, fica com o Banco Central Europeu (BCE), o primeiro-ministro belga, Charles Michel, ocupa a presidência do Conselho Europeu e o ministro espanhol dos Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, foi escolhido para o cargo de Alto Representante da UE para a Política Externa.

ZAP // Lusa

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