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Sem aliados, Netanyahu não consegue formar governo. Israel volta a eleições em setembro

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Abir Sultan / EPA

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel

Os israelitas vão voltar a ser chamados a eleger um novo Parlamento a 17 de setembro depois de Benjamin Netanyahu, vencedor das eleições de abril, ter falhado as negociações com o seu antigo aliado de extrema-direita, Avigdor Lieberman.

Com 26.46% e 35 deputados eleitos, contra 26.13% e os mesmos 35 deputados do partido liberal Blue and White, o Likud reclamou uma vitória mas, sem maioria, ficou a depender de alianças para formar governo.

Apesar de ter prometido ser “o primeiro-ministro de todos” os israelitas, numa tentativa de conciliação pós-noite eleitoral, o político não conseguiu o apoio necessário para tomar posse.

O vencedor das eleições tinha até às 00h locais de quinta-feira (22h de quarta em Portugal continental) para formar governo, de acordo com o Público. Tendo falhado o prazo, cabia ao Presidente israelita Reuven Rivlin escolher qual o passo seguinte, que poderia passar por pedir a outro partido para tentar formar um executivo.

Esse cenário não era o privilegiado pelo partido Likud de Netanyahu, que apresentou uma moção no Knesset para dissolver a assembleia e forçar novas eleições. A proposta foi aprovada já nos primeiros minutos de quinta-feira.

O obstáculo à formação de um novo governo foi o seu antigo ministro da Defesa, Lieberman, e a diferença de opinião entre os partidos religiosos (o Judaísmo Unido da Torah) em relação a uma lei sobre a exceção do serviço militar obrigatório para os ultra-ortodoxos, uma vez que os primeiros defendem o fim da exceção do serviço militar para os que estudam a Torah, os segundos a continuação.

Após a dissolução do Knesset, um Netanyahu furioso falou ao país, acusando Lieberman de uma “golpada inacreditável e kafkiana”. “Lieberman é agora parte da esquerda. Enganou o seu eleitorado”, disse, antes de prometer vencer as eleições de setembro.

Se tivesse conseguido formar governo, Netanyahu iniciaria o quinto mandato à frente dos destinos do país. A hipótese ainda não está descartada, dado que o político deverá voltar a ser o candidato do seu partido às próximas eleições legislativas.

ZAP //

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3 Comments

  1. Este gajo (embora tenha sido um militar exemplar) é um perigo (e um corrupto) e está cada vez mais radical!…
    Ainda bem que não conseguiu chegar a um acordo com uns loucos que são bem piores do que ele…

  2. Estes Nazis de Israel têm de ser travados, para o bem de toda a humanidade. Palestina, Síria, Afeganistão, Iraque, Líbia, 11 de Setembro, bombas na Malásia, bombas em Londres, bombas em Madrid, guerra civil na Ucrânia… tudo isto patrocinado pela Mossad Israelita.

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