O Metro do Porto vai testar um sistema de sensores para detetar quem não pagou bilhete. Segundo a empresa por trás do projeto, os sensores vão detetar ações, movimentos e direções dos utilizadores.
A notícia é avançada pelo Jornal de Notícias. Segundo a Hitachi Consulting, a empresa por detrás do projeto, os sensores vão “detetar ações, movimentos e direções dos utilizadores do serviço de transporte no seu percurso de acesso ao metro, sem invadir a privacidade”. A empresa, porém, não esclarece o que acontece se os sensores encontrarem um infrator.
Por enquanto, este sistema-piloto, que funciona à base de inteligência artificial, vai ser instalado apenas na estação da Casa da Música, no Porto. O sistema custa cem mil euros e vai ser posto a funcionar até setembro.
Depois de um período experimental, o Metro do Porto decidirá se quer utilizar o sistema de sensores em toda a rede ou apenas em algumas das 15 estações que constituem as linhas de metro da cidade.
Segundo o Jornal de Notícias, terá sido o próprio Metro do Porto que procurou ajuda junto das companhias tecnológicas para combater as infrações na aquisição de bilhetes — já que, nesta cidade, ao contrário de cidades como Lisboa, não há barreira física no acesso ao metro, potenciando as infrações.
Das 12 soluções encontradas, foi a Inocrowd, a companhia de que faz parte a Hitachi Consulting, que sugeriu a escolhida pelo Metro do Porto. Ganhou 15 mil euros por ter vencido o concurso.