Quando o mau tempo ameaça, os meteorologistas usam mapas para mostrar onde estão localizadas as tempestades e para onde vão. Mas é importante que as pessoas saibam se estão no caminho destas catástrofes.
Uma percentagem substancial de pessoas não se sabe localizar num mapa. Parece surreal, mas este é um problema real que se pode tornar verdadeiramente preocupante se um furacão ou uma tempestade violenta estiver a ameaçar uma certa localização.
James Spann, meteorologista da ABC, em Birmingham, abordou este problema nos meios de comunicação social. Este domingo, um dia depois de fortes tempestades terem atingido o estado do Alabama, o meteorologista incitou os espetadores a adquirir esta habilidade básica.
“Não esperamos que as pessoas sejam geógrafos ou meteorologistas de radar. Há muitas coisas em que eu não sou bom. Mas, durante o mau tempo, o que usamos? Mapas. E uma grande percentagem de pessoas no nosso estado e, em muitos outros, não se conseguem encontrar num mapa”, afirmou o especialista, alertando para o problema.
“Se lhe desse um mapa em branco sem rótulos, sem rodovias, apenas com linhas de condados e de estados, conseguiria desenhar um ponto perto de sua casa? Analisamos alguns estudos que nos mostram que 85% da população não consegue“, frisou.
O especialista afirmou ainda que a falta desta habilidade básica é compreensível, tendo em conta a tecnologia que existe hoje em dia. No entanto, sublinhou a importância de nos “comunicarmos” com as informações meteorológicas.
É verdade que as pessoas precisam de melhorar esta habilidade, mas um estudo realizado em 2017 revelou que o maior problema não está nos seres humanos, mas sim nos mapas. Alguns destes instrumentos não são bem rotulados e têm muito poucos (ou nenhuns) pontos de referência.
Atualmente, estão em curso estudos para investigar de que forma as pessoas interpretam os mapas meteorológicos para, no futuro, inclui recomendações sobre como torná-los mais fáceis de usar.
ZAP // ScienceAlert