Ao mesmo tempo que “encolhem” as margens no crédito, os bancos continuam a agravar os valores a pagar pelos clientes, particularmente os com menores rendimentos.
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) decidiu agravar o custo das transferências online em 60%, a partir de maio para os clientes que não subscreveram as contas pacote, as Caixa S, M e L, com custo mensal fixo. O valor a pagar sobe a 1 de maio de 52 cêntimos, já com imposto de selo (IS), para 83,20 cêntimos.
Mas o agravamento de custos no banco público liderado por Paulo Macedo não se fica por aqui. Os clientes com a conta pacote mais barata, a Caixa S, vão ver o custo mensal subir, a partir de 15 de maio, de 2,60 euros para 2,91 euros, com IS, um agravamento de 12%.
Entre outros aumentos, destaca-se ainda o agravamento dos levantamentos de dinheiro ao balcão, com a caderneta, que vê o custo disparar de 1,04 euros com IS para 2,86 euros, com IS. Este aumento, de 175%, acontece um ano depois da criação da comissão.
A estratégia chegou também às aplicações para telemóveis criadas pelos próprios bancos, e que permitem fazer pagamentos ou transferências de dinheiro. Assim, o BPI vai cobrar, a partir de maio, 1,20 euros (1,248 euros com IS) aos clientes que não usem a app BPI ou a BPI Net, e não tenham a Conta Valor. Fora deste universo, a cobrança de 1,20 euros será feita mesmo que as transferências sejam realizadas dentro do banco.
Também o Millennium BCP anunciou que vai passar a cobrar 52 cêntimos (incluindo IS) aos clientes que utilizem a aplicação própria do banco, e 1,248 euros aos que utilizarem a app MB Way, criada pela SIBS, a gestora do Multibanco e comum a todos os bancos. Esta atualização entra em vigor a 17 de junho e deixa de fora parte dos clientes, como os que têm contas Programa Prestige, Programa Prestige Direto, Portugal Prestige, Cliente Frequente ou Millennium GO!. Os clientes até 23 anos também ficam isentos.
Os restantes bancos já têm inscrito nos preçários valores para cobrar pelas transferências MB Way, só ainda não acionaram o custo. Pelas suas características, a aplicação para telemóveis tem registado uma forte adesão, particularmente entre os mais jovens.
Entre os bancos que já estão preparados para monetizar estas operações está a CGD, com um valor inscrito de 20 cêntimos que poderá ser aplicado em movimentos internos, ou seja dinheiro movimentado entre contas da Caixa, mas também para contas de outros bancos.
… este Portugal está refém das ideias terroristas do sistema bancário e com a bonubulência do Estado.
Se fosse só Portugal, amigo… Está o mundo todo! Seja quem for, tem que servir o sistema financeiro. São eles quem mandam no mundo.
Bonubulência…Chiça, que esta é de cabo de esquadra….
É preciso pagar os roubos dos gestores e os empréstimos a ladrões
Há 50 anos atrás seria certamente impensável que um dia nós para termos dinheiro no Banco ainda teríamos de pagar , onde chegou a pouca vergonha do sistema bancário e tudo lhes é permitido.
A mim não me comem por enquanto, meto debaixo do chão ele não fala,nem se queixa.
Andar a salvar bancos para isto e nada é feito, vergonhoso!
Criptomoedas, aqui vou eu…
Conta de serviços mínimos. Informem-se.
Fechei conta na CGD por isto.