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Secretário de Estado nomeia filho de deputado do PS para assessor

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Fernando Veludo / Lusa

Duarte Cordeiro substitui Pedro Nuno Santos na Secretaria de Estado dos Assuntos Parlamentares

Apesar da maré de críticas, as relações familiares no Governo parecem continuar a multiplicar-se. Duarte Cordeiro, secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, nomeou Pedro Anastácio, filho do deputado do PS Fernando Anastácio, ex-vereador em Albufeira, e da juíza Maria Machado, para seu adjunto.

O novo caso é avançado pelo Correio da Manhã esta terça-feira e surge depois de Duarte Cordeiro nomear também Ana Catarina Gamboa, mulher do ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, como chefe de gabinete.

A escolha foi “da exclusiva responsabilidade” de Duarte Cordeiro, revelou o governante em declarações ao matutino. “Considerei as qualificações e a confiança pessoal das pessoas que vieram trabalhar comigo”, explica o socialista, que afasta qualquer preferência pelo facto de Anastácio ser filho de um deputado do PS.

“Nenhuma relação familiar pesou na minha escolha”, assegurou.

Com esta nomeação, Pedro Anastácio, 25 anos, membro do secretariado nacional da Juventude Socialista, terá dado um passo de gigante na carreira política: trocou as funções de vogal, não efetivo, na Junta de Freguesia das Avenidas Novas, em Lisboa, para entrar no gabinete do secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Parlamentares.

De acordo com o diário, Anastácio irá ganhar um salário bruto de 3575,46 euros por mês. O CM tentou, sem sucesso, contactar o pai do jovem.

Durante um curto período de tempo, Pedro Anastácio passou também pela sociedade de advogados de Eduardo Paz Ferreira, marido de Francisca Van Dúnem, ministra da Justiça.

ZAP //

1 Comment

  1. LOL
    epá realmente não percebo qual é a questão com estas não noticias… Não são cargos que obedecem a contratações por concurso, são nomeações directas e de pessoas de confiança de quem escolhe, se são familiares ou amigos é normal que seja, normalmente são essas pessoas que preenchem o requisito de confiança, se são competentes já é outra historia, mas não há nenhuma ilegalidade neste processo.
    Apenas há aqui uma tentativa de aproveitamento politico, de partidos onde inclusivamente as ligações familiares sempre existiram nos governos que tomaram posse!
    Logo não vejo aqui onde esteja o drama!
    Mesmo existindo uma pessoa mais competente para o cargo, poderá essa pessoa não ser de confiança e bem sabemos que as vezes esta pesa bem mais!

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