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Ministro Pedro Nuno Santos explica entrada da mulher para o Governo

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Miguel A. Lopes / Lusa

O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos.

O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, vem a público defender a mulher, Ana Catarina Gamboa, depois de esta ter sido nomeada para o cargo de chefe do gabinete de Duarte Cordeiro na secretaria de Estado Adjunta e dos Assuntos Parlamentares.

Numa publicação no seu perfil do Facebook, Pedro Nuno Santos salienta que Ana Catarina Gamboa “não merece ser menorizada no seu percurso profissional” por ser sua mulher.

O ministro elogia as competências da esposa, considerando que é uma “excelente profissional, pessoa de enorme competência e confiança“.

“O povo tem o direito de questionar e de querer garantir que os cargos de poder político não são usados para que alguns se sirvam a si e às suas famílias”, começa por referir Pedro Nuno Santos, acrescentando que “é obrigação dos políticos não apenas garantir que essa situação não tem lugar, mas também responder, com verdade, às dúvidas e perplexidades que possam surgir”.

E é nesse sentido que ele esclarece que Ana Catarina Gamboa chegou ao Governo por mérito próprio e por conhecer Duarte Cordeiro há vários anos.

Pedro Nuno Santos refere que conheceu a mulher “há cerca de dezasseis anos“, através de Duarte Cordeiro que define como “amigo e companheiro de muitas lutas políticas”.

O ministro destaca o percurso político comum que começou ainda na Faculdade e sustenta que a mulher começou a trabalhar com Duarte Cordeiro quando este foi vereador da Câmara Municipal de Lisboa. “Foram as suas competências e a relação de confiança entre ela e o Duarte que o levaram a essa escolha”, salienta, notando que não teve “qualquer influência” no processo.

Ana Catarina Gamboa passou a coordenar o gabinete de Duarte Cordeiro quando este subiu a vice-presidente da Câmara de Lisboa e, agora, segue-lhe as pisadas até ao Governo, depois da sua escolha como secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Parlamentares.

Para Pedro Nuno Santos, estes factos atestam que aconteceu com ele e com a mulher “o que acontece com muitas pessoas – apaixonarmo-nos por alguém com quem nos relacionamos, seja no nosso grupo de amigos, seja no trabalho”. “Acontece com políticos e acontece em muitas outras profissões”, constata.

As relações familiares no Governo de António Costa, têm dado que falar e levantado uma onda de críticas. Na atual legislatura, já são mais de 20 os governantes com relações de parentesco no mundo da política. Essas ligações não se ficam pelos ministros, passando igualmente pelos secretários de Estado, deputados, ex-governantes e assessores.

SV, ZAP //

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27 Comments

  1. se náo vê qualquer problema nesta nomeação, então a situação é ainda mais grave.

    O PS sempre teve um problema com o Nespotismo, mas este Governo ABUSA.

  2. Pois, pois nós é que somos uns invejosos e não queremos ver a realidade. Se não fossem eles as mulheres, as filhas, e toda a panóplia de familiares, como se poderia administrar o país! Parece configurar nepotismo mas não é, é Costimo no melhor, o puro que nunca falhou em nada pois a culpa é sempre dos outros.

  3. Este governo não tem condições para se manter. Isto é uma autêntica vergonha! Metem os filhos, os país, as mulheres, os sobrinhos… O que podem dizer todos aqueles com habilitações e experiência profissional muito mais relevante do que qualquer um destes maltrapilhos (e diga-se que não é preciso muito para ter um currículo melhor que esta gentalha que nada fez na vida). Isto é uma corja de incompetentes; gente que nunca fez nada; na sua maioria mal amanhados em universidades questionáveis. Experiência profissional só mesmo aquela que o cartão partidário possibilitou. Nenhuma empresa os emprega. Por que será? E o povo continua a aceitar isto tudo?!! Costuma-se dizer que cada um tem o que merece. E de facto o povo português tem-se revelado muito burro.

    • Parece que o corretor ortográfico quis pregar-me uma partida e trocou pais por país. Enfim, o problema é mesmo esse: o país tem os pais e os filhos a governarem. Até o corretor já se baralha!

  4. Parabéns …… estamos perto de ser a 1ª oligarquia da Europa ocidental !!!!
    Este pais só chega a algum lado no dia em que haja uma separação clara entre fazer politica e as funções de administração e gestão!
    Os políticos deveriam-se limitar a debater os destinos do país e a legislar …… deixando a gestão para que tenha competência para tal independente de qualquer cor politica! Mas isso em Portugal será sempre utópico, pois estes senhores e senhoras , cujas competências não passam de ter um cartão rosa e fidelidade ao dono, gostam é de ter a mão na “massa”!!! Porque será ????? Devíamos perguntar ao Sócrates ….!
    De qualquer forma tenho que reconhecer que esta gente (que nunca teve um emprego fora da politica) é excelente na arte da retórica e da demagogia , só sendo ultrapassados pelos “cães de fila” do BE e PCP, que comem toda a porcaria do PS com o pedantismo de quem espera um osso, ou melhor um tacho ……!

  5. Este pedrocas nunca me enganou…
    Mas ainda há gente a votar nesta escória de bandidos.
    Nepotismo, Corrupção e Socialismo são inseparáveis.
    Pedro Nuno e Galamba são girinos de Sócrates. É só terem a oportunidade.

  6. Claro que tem de ser muito competente e obviamente que o marido também é.
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    Obviamente que o chefe da banda, esse então é um génio!…
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    No fim de contas, são todos muito competentes.
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    O grande problema deste paraiso de excelência mental são mesmo e só os burros mansos da mesma cor, comprados ou com um saco de plástico cheio de esferográficas e autocolantes ou umas palmadas nas costas.
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    De facto já nem a cor do partido interessa!
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    Para lidar com estes rebanhos basta confessar amor ao clube do regime e aí é tiro e queda!
    A carneirada fica toda emebevecida em redor deles largando uns grandes mééééééééés de felicidade ovina, ou uns grandes vivas de gloriosa cumplicidade clubística!

  7. Tanto discurso para dizer ZERO. É o blá/blá habitual deste sujeito. Porque há-de estar o casal no governo (aliás já são 2 casais) e não apenas um só ? Parece que o país atravessa uma pobreza extrema (crise), quanto à falta de pessoas qualificadas para o exercício governativo. Diz ele
    “para que alguns se sirvam a si e às suas famílias” – pois é precisamente isso que acontece, descaradamente com este governo que, por sinal e para maior espanto, até é minoritário. Acho que o PS deveria ter maioria absoluta, em outubro, para ter um governo de avós, filhos, netos, afilhados, enteados, tios e irmãos. É a nossa pequenês portuguesa que se vai mostrando…tristemente.

  8. É nojenta a onda de maldecicências que anda por aí. Uma senhora que foi chefe de Gabinete de alguém enquanto exercia funções na Câmara de Lisboa e é chamada pelo mesmo a acompanhá-lo para continuar a chefiar o seu Gabiente agora que exerce as funções de secretário de Estado é motivo de crítícas? As pessoas que o fazem não têm a mínima ideia do grau de confiança necessário entre duas pessoas para a chefia de um Gabinete. Estes cargos não se preenchem com concursos, da mesma forma que não se abrem concursos para membros do governo. A chefia de uma Gabinete não é um cargo político, mas antes um cargo de confiança. Há muita azia por aí, mas deve haver alguma decência e honestidade intelectual nas críticas. A verdade verdadinha é que hoje estamos sem dúvidas, as pessoas e o país, do que na era de PC. Não estão contentes, ora engulam a própria raiva!

    • Por essa teoria, os governos devem ser formados por pais, filhos, netos, tios primos, sobrinhos, etc. porque aí reside um maior conhecimento e confiança relacional. É isso que o governo está a fazer. É a afabilidade (?) socialista tipo “jobs for the boys”, já tão conhecida. Este comentário de “falei e disse” apresenta-se num fundamento de verdade e intelectualidade e quem comenta esta “pouca vergonha” de um governo minoritário, ele defini-o como azia. Este Portugal não está bem.

    • Honestidade intelectual ?????
      Ouve uns senhores (onde se incluía o ministro Costa)que levaram o pais á banca rota (+ do que duplicaram a divida publica e deixaram um défice anual acima dos 10 % ) e tiveram que chamar a troika , que obrigou os Portugueses ao sofrimento que se constatou.
      A sua honestidade intelectual está em culpar os que vieram a seguir por usarem demasiada água ao apagar o incêndio”, e defender os criminosos que atearam o fogo ….! Santa hipocrisia !!!!!

      • Compreendo a dor que a vergonha lhe esteja a provocar. Pois, disseram que não havia outro caminho para além daquele que foi asfixiar as famílias, e está provado que foi uma grande aldrabice.

      • Não perca a compostura. Vá primeiro informar-se sobre o papel de um chefe de gabinete, para talvez compreender os critérios que presidem a sua escolha.

  9. Olha aonde eles se refugiam para justificar o descaramento e a vergonha: Confiança entre membros do governo, mais do que competência !… Toma lá…que é democrático !
    Estes indivíduos estão a fazer dos portugueses, o quê ?

  10. Ó “Falei e disse”, eis a única coisa de certo, que disse no seu texto! “Sou um cegueta acérrimo do PS, que não vê mais longe do que a ponta do meu nariz”. O compadrio existe neste governo e até eu que sou apolítico vejo isso, mas claro que o Falei e disse, talvez tenha a esperança de fazer parte desse CAMBALACHO…
    Se nada dissesse,diria muito mais.
    Por vezes, diz-se mais quando nada se diz e esta, é uma delas. Não se sinta Embaraçado, Revoltado ou Indignado por não ver o que os outros vêem. Talvez não seja culpa sua.
    A miopia selectiva, denuncia-o e essa espécie de miopia político partidária, é incurável.

    Isso é que mete nojo!

    • Uma miopia que por vezes se torna gravíssima, como aquela que apresenta aquele miserável da Venezuela, que o PCP defende heroicamente. No fundo esta gente actua em conluio GERINGONÇÁTICO, atropelando princípios e valores elementares. Para onde caminha este torrão português, não sei. Com estes horizontes de esquerdas e ultra-esquerdas, a pairar no ar, não auguro bom desfecho, a qualquer momento.

  11. Mostrou a falta de carácter. Vitimização, a dizer que os ataques existem porque são dirigidos a uma mulher. E este individuo quando foi pai andou a dizer que foi propor alteracoes à lei pq estavam mal feitas, ou seja quando lhe tocou a ele mexeu-se, e supostamente esta a ganhar ordenado para representar todos e não apenas a ele mesmo

  12. Sim, os xuxas merecem, por serem competentes demais na governância em famiGlia. E, mais importante, porque os tugas primam pela lobotomia genaralizada, logo, em terra de cegos ….

  13. Este dito ministro, que vá contar histórias para a rua dele. Não está aqui em causa a eventual competência da sua mulher, mas sim a forma como esta agarrou o “tacho”, sem qualquer escrutínio. Quantas mulheres também competentes ficaram de fora e nem sequer tiveram a possibilidade de se candidatar?
    É mais um um (dos muitos que já se verificam) péssimo exemplo da “tropa” que nos governa e a quem está entregue o destino do Estado.

  14. mesmo que ela o seja competente não é a única e nem a última há mais, e só pela ética ele não poderia colocar a esposa, nada mais claro que ele afirma que ela é muito competente, então é mulher deele se disser o contrário apanha um par de cornos ou toca ao é o bicho é bicho, pouca vergonha, é o socialismo então olhamos para os países socialistas e só vimos desgraças e ainda acreditamos nesta merda, qualquer dia é no governo , pai, mãe filho, filha, tio avó etc etc, e quando dermos por ela é ditadura como na venezuela, riam-se, riam-se, o cinismo e o poder e a ganãnçia é tanto que tudo pode aconteçer.

    • Ó nanibe, a substância do/a Falei e disse, é qualquer coisa de esponjoso e o que o/a nanibe disse, também vai pelo mesmo caminho lamacento e escorregadio. Boa viagem e tente não perder o equilíbrio…

  15. Obrigado. O que acontece é que eu não estou em campanha eleitoral. Sou apenas um cidadão que quer olhar para as coisas com alguma honestidade e racionalidade. Os demais, vê-se pelo vocabulário extremista que utilizam têm um propósito claro de interferirem na decisão dos que votam. As eles digo: os atos ficam com quem os praticam.

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