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A primeira companhia aérea a voar sem qualquer plástico a bordo é portuguesa

A companhia aérea portuguesa Hi Fly tornou-se a primeira no mundo a voar sem qualquer plástico a bordo. A viagem aconteceu no passado dia 26 de dezembro.

De acordo com o comunicado da companhia, o voo teve origem em Lisboa e destino em Natal, no Brasil, e contou com a presença de 700 passageiros. A companhia pretende realizar todas as ligações sem plástico: o que deve acontecer daqui a um ano, no final de 2019, segundo o que diz Paulo Mirpuri, presidente da Hi Fly.

“Estes voos de teste vão impedir que cerca de 350 quilogramas de plástico envenenem o nosso ambiente. Mais de 100 mil voos descolam todos os dias e, apenas durante o ano passado, os voos comerciais transportaram quase quatro mil milhões de passageiros. E é esperado que este número duplique dentro de 20 anos. Aqui, o potencial para marcar a diferença é enorme”, explicou Mirpuri em declarações ao Lonely Planet.

Para realizar o primeiro voo sem plástico à escala mundial, a Hi Fly substituiu vários objetos normalmente feitos de plástico, como copos, colheres, garrafas e escovas de dentes, por utensílios recicláveis feitos de bambu e embalagens de papel.

Também antes do voo, o presidente acrescentou: “Estamos obviamente bastante entusiasmados por sermos a companhia aérea pioneira no mundo nesta iniciativa.” “A nossa missão corporativa é baseada na sustentabilidade e trabalhamos lado a lado com a Fundação Mirpuri para garantir que as nossas práticas corporativas correspondam às nossas responsabilidades mais amplas para com o planeta.”

Pedro Ramos, o diretor-geral do operador turístico Alto Astral, a empresa que fretou os voos entre Lisboa e o Brasil, comentou a forte satisfação da sua empresa em participar neste importante evento do setor. “A Alto Astral está muito entusiasmada por estar envolvida nesta iniciativa e acreditamos que as futuras gerações agradecerão àqueles que estão já preparados para fazer a diferença agora”.

A opção das companhias aéreas por materiais reutilizáveis e sem plástico tem sido uma constante nos últimos anos, muito graças aos constantes alertas feitos pelos ambientalistas para os efeitos nocivos que o material, presente numa variedade enorme de objetos, tem.

ZAP //

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