Entre março e agosto, mais de metade das seis mil baixas atribuídas por doença na área da educação que foram controladas por uma junta média revelaram-se fraudulentas, revela a Comissão Europeia.
Os dados, a que o Jornal de Negócios teve acesso e avançou nesta quarta-feira, constam de um relatório da Comissão Europeia sobre o absentismo no setor público.
“A verificação de cerca de seis mil juntas médicas, no sector da educação no final de 2017, para identificar baixas por doença incorretas, contribuiu para o regresso ao trabalho de mais de metade dos casos avaliados”, esclarece o documento.
O matutino relembra que no relatório do Orçamento do Estado para 2018, o Ministério das Finanças já havia revelado que estava a preparar um plano para reduzir o absentismo, com o objetivo de poupar 60 milhões de euros – cerca de 10 milhões de euros eram referentes ao sector da educação.
Uma das medidas previstas do plano de combate ao absentismo era precisamente o reforço dos processos de auditoria e de fiscalização das baixas médicas.
Mas deixem-nos fazer greves. Deem-lhes as progressões de carreira. No privado também fazem o mesmo! e também os 3,5% de aumento pedido. As escolas particulares têm sofrido horrores com estas paralisações e baixas.
E os que têm estado com baixa tb vão ter os 9 anos 3 meses e 2 dias?
É a educação dos nossos professores.
Uma notícia sem pés nem cabeça. Uma das regras das baixas médicas da ADSE é que não podem regressar ao serviço se estiverem de baixa mais de 60 dias. Algumas operações têm períodos de convalescença superiores a 60 dias dias, Claro que, quando chamadas à junta médica, já estão bons. Chama-se a isto fraudulentas? Há gente mesmo burra!
Explique melhor que eu não percebi.
Não podem regressar ao trabalho se estiverem mais que 60 dias com baixa? Não acredito! E continuam a receber a baixa?
Será mais uma benesse da Função Publica?
Caro Racir,
Fala em «uma das regras das baixas médicas da ADSE…»
Se puder explicar isso melhor, agradeço. É que estou reformado há já uns anitos. Sou beneficiário da ADSE, mas nunca estive com baixa prescrita por esse subsistema de saúde. Quando era obrigado a interromper a minha actividade por estar doente, era sempre o S.N.S. que me passava a “baixa”. Ainda hoje isso acontece com pessoas que conheço.
E mesmo depois de hospitalizado, com 3 meses de convalescença (4 meses ao todo inactivo), deram-me alta, mas sem junta médica, e ainda de canadianas lá regressei ao trabalho.
Será que as regras mudaram?
Anda tudo ao mesmo a ver quem consegue fazer menos e ganhar mais!
pucha, só agora que se sabe isso e teve que ser graças a umrelatório da Comissão Europeia? enfim como digo fonção publica é uma etnia de pessoas que nada querem fazer, mas querem tudo e mais do que os outros trabalhadores, é como as horas a menos, claro assim da para descançar mais para ir fazer horas no privado..
A notícia é tendenciosa. De certeza que não corresponde inteiramente à verdade.
Mas corresponda ou não, já pensaram quais poderiam ser os resultados se “apanhado” idêntico fosse feito a igual número de trabalhadores do sector privado?