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Ex-chefe de campanha de Trump condenado por fraude fiscal e bancária

(cv) ABC News

Paul Manafort, antigo diretor da campanha presidencial de Donald Trump

O ex-diretor de campanha de Donald Trump, Paul Manafort, foi nesta terça-feira condenado por fraude bancária e fiscal, mas os membros do júri não conseguiram chegar a um veredicto em dez das acusações de que é alvo.

O ex-chefe de campanha do presidente norte-americano, Donald Trump, Paul Manafort, foi declarado culpado pelos crimes de fraude fiscal e bancária, num primeiro julgamento resultante da investigação sobre a intromissão russa nas eleições presidenciais de 2016.

No tribunal de Alexandria, perto de Washington, o júri chegou a acordo em apenas oito das 18 acusações que pesavam contra Manafort, no final do primeiro julgamento diretamente resultante da investigação sobre uma eventual ingerência russa nas eleições presidenciais de 2016 de que saiu vencedor o atual inquilino da Casa Branca, o magnata nova-iorquino do imobiliário Donald Trump.

“Não conseguimos chegar a um consenso em dez das acusações”, indicaram os jurados, num comunicado lido na audiência.

Trump ficou “muito triste”

O Presidente norte-americano, Donald Trump, declarou-se “muito triste” com a condenação do seu antigo diretor de campanha.

“Sinto-me muito triste”, disse Trump à imprensa ao chegar a Charleston, na Virgínia ocidental, reiterando que Manafort é “um homem de bem” e que a sua condenação faz parte da “caça às bruxas”, a expressão que utiliza para designar a investigação sobre um eventual conluio entre Moscovo e a sua equipa de campanha, nas eleições presidenciais de 2016.

Este veredito parcial, a que se seguirá, em data ainda por definir, o anúncio da pena de Manafort, que incorre em vários anos de prisão, levou o juiz, T.S. Ellis a anular uma parte do julgamento.

Os 12 membros do júri, seis homens e seis mulheres, estavam a deliberar desde quinta-feira, após duas semanas de debates atentamente acompanhados nos Estados Unidos, pelo facto de este julgamento ser visto como um teste.

O resultado do processo representa uma vitória, embora incompleta, para o procurador especial Robert Mueller, encarregado de investigar se houve ou não conluio entre a equipa de campanha de Trump e Moscovo.

ZAP // Lusa

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