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Funcionários públicos que aceitem trabalhar no interior vão ganhar mais

Paulo Novais / Lusa

O primeiro-ministro António Costa, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva e o presidente da Câmara da Pampilhosa da Serra, José Brito

Os funcionários públicos que forem trabalhar para os serviços do interior do país vão ter direito a um conjunto de benefícios, entre os quais mais dois dias de férias e o dobro do subsídio de parentalidade e abono de família.

Os funcionários públicos que solicitarem mobilidade para os serviços do interior do país vão ter direito a um conjunto de benefícios como mais dois dias de férias nos primeiros cinco anos, o dobro do valor em subsídios de parentalidade e abono de família e a garantia de que os filhos são transferidos para uma escola junto ao novo local de trabalho.

Além disso, os funcionários públicos que aceitem trabalhar no interior terão ainda direito a uma dispensa do serviço de até cinco dias úteis, antes ou depois do início das funções no novo local. No que diz respeito a férias, os funcionários públicos terão garantidos 11 dias úteis consecutivos de férias em simultâneo com o cônjuge ou com quem vivam em união de facto.

Segundo o Jornal de Notícias, as medidas estão incluídas no Programa de Valorização do Interior, aprovado este sábado num Conselho de Ministros Extraordinário em Pampilhosa da Serra.

João Paulo Catarino, presidente da Unidade de Missão para a Valorização do Interior, explicou ao jornal que o objetivo destas medidas é “incentivar a economia, com o apoio ao investimento e às empresas instaladas no interior, mas também promover a deslocação de pessoas para este território por via do emprego público”.

O mesmo responsável disse ainda que nos últimos cinco meses foram criados centenas de novos postos de trabalho no interior do país, nomeadamente na área das florestas, com o “reforço dos sapadores florestais, dos vigilantes da natureza, das equipas de intervenção permanente ou o reforço das equipas do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da GNR”.

A par disso, adianta, vários serviços dos ministérios da Defesa, da Agricultura e do Ambiente deverão ser transferidos para o interior.

ZAP //

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