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Já morreram 48 candidatos na campanha eleitoral do México

Amnistia Internacional

Mais três mortes durante uma ação de campanha no estado de Oaxaca elevam para 130 o número de homicídios cometidos contra atores políticos durante a campanha eleitoral presidencial. As eleições estão agendadas para domingo.

Fontes do Movimento de Regeneração Nacional (Morena) informaram, esta terça-feira, que Emigdio López Avendaño, candidato a deputado local, e pelo menos duas pessoas que o acompanhavam durante uma ação de campanha, foram assassinados a tiro.

López Avendaño era candidato a deputado local pelo Distrito 21, avançou o site de notícias Quadratín. Solomon Jara, candidato de Morena ao Senado, confirmou o assassinato de seu companheiro e exigiu justiça.

“Hoje, o nosso camarada Emigdio López Avendaño, candidato a deputado local pelo distrito de Ejutla de Crespo, foi morto juntamente com quatro camaradas entre os limites de San Vicente Coatlán e Ejutla de Crespo depois de serem emboscados enquanto realizavam atividades de campanha”, escreveu Jara.

“Lamentamos profundamente esses atos covardes e exigimos justiça a Murat e a punição imediata aos responsáveis”, acrescentou.

Desde o início do processo eleitoral, a 8 de setembro de 2017, registaram-se mais de 543 agressões, 130 assassinatos, 48 dos quais eram candidatos e pré-candidatos, segundo uma informação da consultora Etellekt sobre violência política.

A 1 de julho, no próximo domingo, será eleito o Presidente do México, 500 deputados e 128 senadores do Congresso Federal, bem como as autoridades locais em 30 dos 32 estados daquele país.

ZAP // Lusa

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