As primeiras semanas de Rui Rio à frente do PSD estão a alimentar no seio do PS a esperança de uma maioria absoluta. Mas a expressão está “proibida” entre os socialistas.
António Costa já afirmou publicamente que não quer reeditar um bloco central com o PSD, mas as primeiras semanas da liderança de Rui Rio no PSD até podem fazer com que a questão nem se coloque.
Segundo adianta este sábado o jornal Sol, os inúmeros casos e polémicas que rodearam a liderança do PSD após a eleição de Rio estão a alimentar a esperança entre os socialistas de que será possível ao PS conseguir uma maioria absoluta nas próximas legislativas.
A expressão maioria absoluta é ainda tabu entre os socialistas e ninguém se atreve a assumi-la como objectivo. “Pedi-la é meio caminho andado para a não ter”, diz um alto dirigente do PS citado pelo jornal, mas “começa a parecer possível chegar à maioria”.
O dirigente não afasta no entanto nenhum cenário para o pós-legislativas, admitindo a possibilidade de acordos com o PSD caso o PS não consiga a maioria absoluta. “Ainda falta muito tempo, mas não podemos afastar nenhuma hipótese”.
Embora oficialmente António Costa nem queira ouvir falar em bloco central, nas cúpulas do partido há quem encare a hipótese de entendimentos parlamentares com Rui Rio, repetindo a fórmula usada por António Guterres e Marcelo Rebelo de Sousa.
Este é um cenário que agrada principalmente à ala de centro-direita dos socialistas, mas que não convence os socialistas mais à esquerda, que apontam o sucesso da actual solução governativa baseada em negociações com Bloco de Esquerda e PCP.
“Há visões ideológicas e políticas que separam PS e PSD”, salienta ao Sol um destacado socialista, que vê nos partidos de esquerda os parceiros naturais do PS. “Estamos a trabalhar com os dois, BE e PCP”, diz o dirigente.
Esquerda mantém pressão sobre leis laborais
Parceiros do executivo socialista na actual legislatura, Bloco de Esquerda e PCP preparam-se para manter a pressão sobre o governo nas leis laborais, que ficam muito aquém do que pretendem.
Segundo adianta este sábado o DN, as 27 medidas de alteração à legislação do trabalho que o governo apresentou a semana à Concertação Social estão longe de mudar a agenda dos partidos à esquerda, que prometem insistir em mudanças mais profundas à lei.
Apesar de o plano de governo ter ido ao encontro de alguma das reivindicações do Bloco de Esquerda, terão ficado de fora medidas que os bloquistas querem negociar ainda nesta sessão legislativa – nomeadamente alterações nas compensações por despedimento e nos dias de férias, e a reposição dos 25 dias de férias.
O deputado e líder parlamentar do Bloco de Esquerda, Pedro Filipe Soares, assegurou mesmo, em entrevista à RTP, que o seu partido não vai baixar a guarda nas próximas negociações do Orçamento do Estado.
Antevendo uma negociação difícil, o dirigente bloquista não quer que nenhum dos tópicos já negociados, nem o descongelamento das carreiras da Função pública já negociado, retrocedam do orçamento atual.
O PCP, por seu turno, aposta acima de tudo na conclusão de processos que já se encontram em discussão na especialidade, caso do combate à precariedade e dos direitos de maternidade e paternidade.
Muito embora o combate à precariedade esteja contemplado nas propostas do governo, a deputada comunista Rita Rato assegura ao DN que as propostas do PCP são “muito mais amplas”.
Os comunistas querem alargar o tempo da licença de maternidade obrigatória das seis para as oito semanas, passar a licença obrigatória do pai para os 30 dias e alargar a licença de maternidade para os 180 dias, pagos a 100%. Também, o trabalho por turnos e o alargamento ao sector privado da redução para 35 horas do horário semanal de trabalho são prioridades da bancada comunista.
Nos próximos meses, as 27 medidas de alteração à legislação do trabalho propostas pelo governo serão negociadas em sede de Concertação Social, debatidas no Parlamento, e provavelmente reclamadas nas ruas.
Sim, sim, junta-te ao rio, e vais ver o tombo que levas, talvez até te afogues, o que se calhar não seria mau de tido, era menos um a apoiar a porcaria da edeologia de género
Estes podem matar às centenas, aumentar os impostos sem paralelo em Portugal, desaparecer com o armamento de tancos, nomear profundos incompetentes para cargos de responsabilidade, pôr meio país a trabalhar 35 horas enquanto outro meio trabalha 40 e paga os salários dos que só trabalham 35, que o povo, estúpido, vai sempre votar nestes artistas.
Temos o que merecemos. O povo é mesmo estúpido.