Esta segunda-feira, a Amazon inaugurou a sua loja física sem caixas de pagamento. Entrar, pegar no que se quer e sair sem pagar – é esta a dinâmica da Amazon Go.
Esta segunda-feira, a Amazon inaugurou, em Seattle, nos EUA, uma loja desprovida de caixas de pagamento, abrindo assim as portas a um novo conceito que será, provavelmente, o futuro das lojas de conveniência e mini-mercados.
Na nova loja da empresa de Jeff Bezos só tem de se fazer check-in à entrada e, para isso, só necessita de uma app e uma conta da Amazon. Os clientes entram no supermercado usando uma tecnologia que usa um QR Code pessoal para identificar o utilizador, ou seja, qualquer cliente pode pegar no produto que quiser e sair da loja.
Segundo o Observador, as entradas da loja têm pórticos semelhantes aos que se encontram à entrada do metro, nos quais é feito um scan da aplicação para entrar. Assim, para sair com o produto que pretende comprar e levar para casa, basta sair. Embora pareça que acabou de roubar o produto, em poucos minutos terá pago o artigo.
O mecanismo funciona graças a centenas de câmaras no teto da loja que identificam os produtos existentes – a chamada tecnologia “Just Walk Out“. Esta tecnologia aglomera visão computacional, software de aprendizagem automática, inteligência artificial e sensores como os que são encontrados nos carros que se conduzem sozinhos.
As câmaras existentes na nova loja de conveniência registam tudo aquilo em que os clientes pegam. Para sair, não é necessário fazer scan da app. A loja, porém, sabe que saiu, procedendo ao check-out do carrinho de compras. Apenas alguns minutos depois de ter saído da loja, já terá pago o artigo e recebido uma fatura.
A Amazon Go continua a ter empregados na loja para tratarem de reposições de stock ou ajudar os clientes com problemas técnicos ou até a encontrar produtos. Há, também, um funcionário na secção do álcool para verificar a idade dos clientes.
A Amazon está a testar o conceito há mais de um ano, embora se encontrasse apenas disponível para os funcionários da empresa. Ainda não há planos para a abertura de mais lojas além da que abriu esta segunda-feira.
No entanto, segundo o jornal online, especula-se que a Amazon possa vender a sua tecnologia a outros retalhistas, como faz com os seus serviços de computação em nuvem.
sem comentários…. espero que não tenha sucesso!
Precisamos é de empregos não de maquinas