Os pais de alunos acusam a Escola Básica Major David Neto, em Portimão, de insultos, agressões, xenofobia, discriminação e de maus-tratos a alunos, denunciou hoje a associação SOS racismo.
Em nota enviada à agência Lusa, a associação SOS racismo dá conta das denúncias efetuadas por vários encarregados de educação de alunos de uma turma do 4.º ano daquela escola, entre as quais alegadas agressões verbais e físicas por parte de funcionários e discriminação de crianças de outras etnias.
De acordo com as denúncias dos pais, a escola “tem uma turma onde colocou todas as crianças de etnia cigana, crianças com deficiências e crianças de raça negra, e crianças de ‘raça branca’ que são transferidas de outras escolas”, situação que classificam de “maior absurdo, porque a mistura racial e cultural enriquece a todos”.
Segundo os pais, a situação toma mais relevância, ao tomarem conhecimento de que as crianças de etnia cigana comem de pé, alguns deles colocados estrategicamente colocados ao pé do caixote do lixo”.
“São agredidos (não só eles, mas começou tudo por eles) fisicamente e verbalmente, existem palavrões fortíssimos dentro do refeitório da parte dos funcionários do mesmo”, lê-se no documento.
Os pais denunciaram ainda situações de insuficiência de comida, exemplificando com “a divisão ao meio de um filete” por outras crianças.
“A situação torna-se ainda mais grave quando a queixa foi apresentada e a senhora diretora da escola tomou conhecimento, dirigiu-se à sala de aula procurando pela minha filha porque eu me identifiquei na queixa e, os foi ameaçar / intimidar a todos, pois não poderiam contar aos pais o que se passa na escola“, refere o documento.
Os encarregados de educação apresentaram queixa da escola à direção regional de Educação do Algarve, que pediu esclarecimentos ao Agrupamento de Escolas Manuel Teixeira Gomes, à qual pertence a Escola Major David Neto.
Contactada pela agência Lusa, a vereadora com o pelouro da Educação na Câmara de Portimão confirmou ter recebido uma queixa no dia 17 de janeiro, tendo pedido esclarecimentos à escola, remetendo uma posição para a próxima segunda-feira.
// Lusa
Será que por esta altura ainda se cometam actos destes????, isto é CRIMINOSO…
Também fiquei admirado, isto é absurdo, faz lembrar os tempos da PIDE, as pessoas já não dialogam nem se preocupam em resolver as coisas a bem, ligam a contar a sua versão do caso para os “SOS rádio, SOS televisão” e esperam para ver o que acontece.
A ignorância tem limites.., o que tem a PIDE a ver com estes assunto? Ou esa cabecinha só tem lixo estalinistas, formatada pela foice e o martelo?
Falta apenas diálogo. As crianças não devem contar aos pais o que se passa na escola, assim como os pais não devem contar aos filhos o que se passa nas suas fábricas e empresas. Parece que agora somos todos uma cambada de fracos ignorantes, onde o que impera é a “lei do bufo” para tudo e mais alguma coisa, as pessoas já não conversam nem se preocupam em resolver os problemas com os seus tutores e com os seus patrões, e procurar soluções para os problemas por si próprios ou com a força de todos; é bem mais simples não lutar e ir para os media e esperar que tudo fique resolvido, e assim, criar guerrilhas desnecessárias. Vamos a ver, se calhar o Estado devia era formar milhares de jornalistas e já agora “ninjas” para o bem de todos os males.
Você tem a noção que uma criança não é um adulto, certo? E depois, qual é a lógica de ser maltratado e não fazer queixa para não ser chamado “bufo”?
Certo. Diálogo e resolver as coisas é mais importante do que andar fazer a queixinhas de tudo e de todos.
Esteja mas é calado!!! Por acaso tem filhos nesta escola??? Eu tenho e o que se lá passa é vergonhoso, portanto, esteja calado que é melhor para si !!!
Comentário é para Jonas
jj muito obrigado por esclarecer porque os seus filhos estão infelizmente naquela situação. A educação não é de todo o seu forte, pode ler-lhes as suas respostas ao deitar.
Bem vindos à diversificação das raças em que ignoram a cultura. Uma ideia genial que não funcionou até agora em lado nenhum com continuam a insistir na mesma.