Por um PSD “capaz de combater a ambição de maioria absoluta do PS”, e contra as “lapas que se agarram quando lhes interessa”, Pedro Santana Lopes já está a preparar o seu programa para entrar na corrida à liderança do PSD.
Depois de ter admitido na quarta-feira à SIC que “pondera obviamente” uma candidatura à liderança do partido, na sequência da decisão de Passos Coelho de não se apresentar, Pedro Santana Lopes adiantou hoje, na sua crónica semanal no Correio da Manhã, que está a “cuidar” do programa para o Partido Social Democrata.
Sob o argumento de que “o PPD/PSD não nasceu para ser segundo de ninguém” e de que “Portugal precisa de crescer acima da média europeia, precisa de criar mais riqueza”, o social democrata escreve que “nesta fase, os programas são muito importantes, é disso que estou a cuidar estes dias”.
O actual provedor da SCML, ex-primeiro-ministro e ex-autarca justifica ter avançado para o programa após os “muitos apelos para o seu regresso” e por se considerar um homem de acção.
“Sou mais de acção, sou mais de agir e, desculpem a presunção, mas nas três casas que dirigi com algum tempo até hoje, têm querido que eu regresse ou que eu continue: falo da Figueira, de Lisboa e da Santa Casa”, escreve Santana Lopes.
As lapas estão ou vão quando lhes convém
Santana reconhece que “o PPD/PSD tem muita coisa boa“, como os autarcas que “têm feito obras extraordinárias, transformam urbes com projectos inovadores e mobilizadores, e principalmente, militantes de uma generosidade fantástica, as chamadas bases”.
Mas, no rescaldo das autárquicas, e sem especificar nomes, Santana deixa uma forte crítica a “alguns autarcas” social democratas, que qualifica de “lapas”.
“Há lapas que já foram autarcas, mas não deixaram marca, não deixaram nada, ou porque não são capazes e/ou porque se preocupam sempre mais em tratar da sua sobrevivência do que do desenvolvimento das comunidades a quem o voto pediram. São lapas porque não são mais nada, não têm mais nada para dar”, critica Santana.
O ex-líder do PSD, que chegou a chefiar o executivo após a saída de Durão Barroso para a presidência da Comissão Europeia, assegurou que apoiaria Passos Coelho, se este tivesse decidido voltar a candidatar-se. “O PSD viu sair o seu líder que fez um trabalho digno de muito reconhecimento”, escreve Santana Lopes na sua crónica desta sexta-feira.
O grande desafio do PSD é “a recuperação dos muitos que estão fora da vida política activa, nomeadamente fora de Portugal, mas que são grandes quadros e que têm ser aproveitados”, preconiza o ex-líder do partido.
Está a fazer um trabalho tão bom na Santa Casa e agora quer abandonar? Não há dúvida que a politica ainda é um grande emprego.
Pense bem antes de se decidir. Continue o bom trabalho que tem feito e deixe o Partido para as “lapas”
“O PSD viu sair o seu líder que fez um trabalho digno de muito reconhecimento”, escreve Santana Lopes na sua crónica desta sexta-feira. Tudo dito em ordem a este senhor., ou seja, a continuação do projecto (não social-democrata), da destruição do País e dos Portugueses.
Quer maior ” DESTRUIÇÃO ” que aquela herdada por nós, com os famosos PEC´s !!? Com o pais a cair paulatinamente na banca rota !? Uns desbaratam e depois vêm os ” malandros do PSD” apertar o cinto…é cíclico. Já se deu, muitas vezes, para este peditório !!!
Lapa: 3. ZOOLOGIA molusco gastrópode, de concha univalve, pertencente à família dos Patelídeos, utilizado na alimentação, que aparece com muita frequência preso aos rochedos do litoral, e que, quando grande, é denominado laparão
4. figurado pessoa importuna; maçador
Assenta na perfeição à figura: Agarrado ao poder e maçador.
Ahahahaha muito bom…
Os portugueses não esquecem a porcaria que este marmanjo fez enquanto presidente da CML e enquanto PM que foi demitido por incompetência…
Por isso já estamos mesmo a ver o que vai acontecer LoL
O PS agradece ter este senhor como adversário, vai facilitar-lhes MUITO a vida.
Este senhor, que é o digníssimo Dr. Santana Lopes fez muito na politica e pelo povo enquanto o deixaram. Você esqueceu-se de mencionar o quanto foi querido como presidente da Figueira da Foz. Foi um autarca muito trabalhador, atento e interessado, que no seu mandato, tirou a cidade da Figueira do marasmo, do marasmo igual ao que se encontra o país e que outros do seu partido e de outros partidos tinham condenado.
Antes e depois dele não houve ninguém, desde o 25 de abril que o superasse ou igualasse, nem na competencia nem na honestidade. O que me parece é que você tambem é um dos coveiros que estão sempre prontos a enterra-lo.
Será inveja ou será azedume de digestões mal digeridas? Seja honesto consigo mesmo e não mande bocas foleiras da sua boca.
O pouco tempo que permaneceu como 1º ministro penso ter sido um desastre, parece-me bom para dançar o baile mandado, que fique por onde está a fazer mal a uns para bem de outros e já chega.
Qualquer português com memória e com experiência suficientes e que já tenha vivido tempo suficiente para não ser um jovem «altamente qualificado» de quem se desconhece o que, afinal, sabe fazer bem feito, recordará que o Sr. Lopes quando meteu o nariz na política sempre ou quase saiu de lá chamuscado, quer por acção quer por omissão, quer pelo que fez tanto quanto pelo que não fez e devia ter feito. O homem tem o seu quê de lerdo em política. Também o Sr. Rio, lá do Norte, sendo íntegro em contas e atinado em nunca gastar mais do que aquilo que se pode, tem contra ele a imagem, o aspecto físico, o sorriso, o cabelo, que fazem com que mais pareça um “empresário nocturno” do que um homem talhado para vir a ser um dia primeiro ministro de Portugal. Se o PSD estava mal, creio que com estes dois senhores pior irá ficar, a candidatura de um e outro é queimar pólvora seca, vendo as lebres passarem-lhe por entre as pernas ou correrem atrás dos galgos. O PSD, ao contrário do que diz o Sr. Ângelo, não tem ninguém à tona de água que possa ombrear com o malfado Passos Coelho. Este, em vez de ter desistido e ir embora, se tivesse começado a compor um bom e promissor programa, onde os impostos e as remunerações fossem clara e consistentemente equânimes, porventura chamando a Cristas à colação mas sem portas por perto a estender-lhe ratoeiras, talvez ainda fosse (e ainda seja) a melhor solução. O tempo o dirá…
Concordo com o reu raciocínio, mas não com a sua opinião acerca do Rui Rio. O Rio tem um problema, que neste caso é uma virtude: não é muleta de ninguém. Por isso, dificilmente terá apoio dentro do partido. Agora estando na liderança, será sem duvida um fortíssimo adversário do Costa, capaz de catapultar o PSD para o governo nas próximas eleições. Na zona Centro e Norte, arrazará completamente o Costa. Aquela franja de votantes (que é bastante grande) que vota nas pessoas e não nos partidos, votará massivamente no Rio, disso não tenho dúvidas.
Este deve ser é carraça pior que lapa e mais prejudicial!
Pior que Sócrates deve ser difícil…
Sr Malagueta da Silva .
O ser lá do Norte , também é PORTUGAL, não queira ser mais um a dividir este país já de si pequeno, para isso já chega um conhecido presidente de um club de futebol.
Quanto a Rui Rio , porque não ?? Alguém já está com medo de perder as mordomias , porque foi o que aconteceu na Camara do Porto , e não se esqueçam que o PSD foi o vencedor das eleições legislativas , só que a golpada ” COSTA ” espetou a faca nas costas .
Vamos aguardar por Janeiro.
Um portuense da cidade do Porto.