Não referiu a palavra incendiários, mas o secretário de Estado da Administração Interna Jorge Gomes realçou que, após mais de 20 tentativas de incêndios, todas apagadas com sucesso no concelho de Castelo Branco, finalmente “conseguiram o que pretendiam”.
O secretário de Estado da Administração Interna afirmou na terça-feira que os fogos que começam à noite e em “lugares estratégicos e cirúrgicos” não podem ser de “mão bondosa”, apontando situações de “criação de incêndios”.
“Estou apenas a constatar o que está a acontecer: e não é às 22h30 que nasce um incêndio em Idanha e que podemos culpar o sol e nem são dois incêndios em Vila de Rei, depois de o fogo estar extinto e que aparecem em locais estratégicos e cirúrgicos, que são de mão bondosa”, afirmou.
O governante falava ao final da noite de terça-feira, no Fundão, concelhos onde desde domingo lavra um incêndio de grande dimensão, que tem dizimado Serra da Gardunha e que começou na madrugada desse dia no Louriçal do Campo, no concelho de Castelo Branco.
Um sítio onde, segundo o secretário de Estado, já se tinham registado, anteriormente, 20 tentativas de incêndios, todas apagadas com sucesso, até que “conseguiram o que pretendiam”, referiu.
Sempre sem usar a palavra “incendiário”, Jorge Gomes também considerou estranho o fogo que começou esta noite em Idanha-a-Nova, exatamente quando reunia com os responsáveis do teatro de operações no Fundão, ou ainda os dois incêndios registados em Vila de Rei e que não configuram situações de reacendimento.
Questionado sobre se tais conclusões vão levar a tutela a preparar legislação mais dura para o crime de fogo posto, o governante referiu que importa sensibilizar e chamar a atenção dos cidadãos para os próprios comportamentos e também para aquilo que chamou de “mão menos boa“.
Por outro lado, referiu que os exemplos citados, todos no distrito de Castelo Branco, também demonstram que, “quando há vontade de que as coisas ardam”, por “muito bem organizados e instalados” que os sistemas de proteção estejam, “por vezes não conseguem ter capacidade de resposta”.
Confrontado com as queixas e apelos constantes do presidente da Câmara do Fundão, Paulo Fernandes, relativos à falta de meios e necessidade de um “reforço musculado”, Jorge Gomes garantiu que a Proteção Civil está no terreno com a força máxima, mas também lembrou que “os recursos são finitos” e que, por isso, têm de ser geridos.
Enaltecendo o trabalho feito pelos operacionais, bem como pela autarquia local, apontou o comportamento deste fogo e as constantes mudanças de direção como uma das causas para a intensidade que atingiu.
Adiantou ainda que este incêndio tinha cerca de 600 operacionais envolvidos no combate, já provocou 12 feridos, todos ligeiros e oito dos quais bombeiros, mas salientou que nenhuma situação inspira cuidado.
// Lusa
Importante era saber como se consegue acusar os incendiários com provas concretas e, condena-los exemplarmente. Os indivíduos que ateiam os fogos e o próprio Estado ainda não entenderam que não é só a floresta que vai mas sim parte da vida de algumas pessoas e os animais. pena é que pouco se faça quanto a isso. Existe varias possibilidades para combater este flagelo. Pontos de agua em locais em que se possa fazer contra fogos entre outras coisas.
Senhora secretária fale menos e agi mais. Queremos actos, acções concretas e menos palavras que já são inaudíveis. Foi para agir perever, organizar que aí foi colocada nesso CARGO.
Penso nos Bombeiros que desgraçadamente continuam às centenas e milhares a combater fogos incompreensíveis, penso no cansaço e desespero que os aperta, penso na coragem e sacrifício que dão à “gentalha” que não o merece, quando não são sacrificados neste holocausto sem nome.
Estar ainda nesta altura depois de tantos anos de flagelo com incêndios a falar como se não houvesse uma certeza que a grande maioria dos incêndios são por fogo posto parece-me infantil demais e se não se mudar radicalmente a justiça contra incendiários sejam eles quais forem jamais teremos o mal pelo menos minimizado pela raiz, a continuar assim só resta esperar que por daqui a poucos anos tudo isto esteja transformado numa extensão do Saará, não vejo iniciativas de ninguém quer sejam políticos ou justiça, tudo parece colaborar com os incendiários!.
Eu quero o estado novo porque este esta velho e não sabe governar no estado novo se roubassem armas eram presos e não serviam mais o estado pura e simplesmente eram banidos da sociedade. nessa altura se fosse incendiário o que não havia porque não havia grupos de aviões nem protecção. Civil que e o covil dos ladroes eles eram presos por direito e pelo mal que causam aos outros e iam prestar serviços de limpeza as matas.mas hoje como são pessoas com alguma formação na área de incendiario e como são precisos para o proximo ano vão para casa porque o que ardeu não foi, a casa do juiz .Juiz olha o que eu disse .nem sabia que essa classe já tinha acabadoj
, ,
Se o Governo e a ANPC apostassem nos radios macanudos (CB) e PMR, nada disto teria acontecido.
A minha associacao teria assumido o comando destes meios e todos teriam comunicacoes.
Mais recentemente referi a alguns lideres parlamentares que o meios aereos deveriam ser entregues a associacoes privadas e nao empresas.