O ex-líder do PSD Marcelo Rebelo de Sousa admitiu hoje uma eventual candidatura às eleições presidenciais de 2016, afirmando que não se exclui da corrida a Belém.
«Não me estou a excluir das presidenciais», afirmou Marcelo Rebelo de Sousa no seu habitual comentário de domingo na TVI, em que colocou dois ex-primeiros-ministros e antigos líderes do PSD, Durão Barroso e Pedro Santana Lopes, como potenciais candidatos.
O ex-presidente dos social-democratas admitiu que o candidato de direita mais bem colocado nas sondagens tem o «dever moral» de não dizer que não, admitindo que a decisão e anúncio de candidaturas ocorra em maio ou junho de 2015, a seis meses das presidenciais.
No seu comentário dominical, Marcelo disse acreditar que Pedro Santana Lopes, atual provedor da Santa Casa da Misericórdia e antigo primeiro-ministro, quer ser candidato.
Questionado pela jornalista Judite de Sousa se desta vez não dirá que não será candidato “nem que Cristo desça à Terra”, como disse em 1996 relativamente à liderança do PSD, Marcelo respondeu: “Não digo eu, não diz o Barroso, não diz ninguém.”
À esquerda, Rebelo de Sousa aponta dois nomes fortes às eleições: António Guterres, ex-líder do PS e antigo primeiro-ministro, e António Costa, antigo ministro socialista e presidente da Câmara de Lisboa, reeleito em setembro com maioria absoluta.
As próximas eleições presidenciais estão previstas para janeiro de 2016, terminando o mandato de Cavaco Silva, apoiado nas duas eleições anteriores (2006 e 2011) pelo PSD e CDS.
/Lusa
Marcelo é muito melhor comentador e professor do que político. É uma figura muito querida e popular nessa função. Como dirigente político não tem a mesma expressão. Regra geral perde as eleições. Também não me parece ter o perfil adequado a essa função. Para quê meter-se nisso?…