Afonso Dias, condenado em março de 2013 a três anos de prisão pelo desaparecimento, em 1998, de Rui Pedro, foi esta quarta-feira libertado no Estabelecimento Prisional de Guimarães, indicou à Lusa o seu advogado.
Segundo o advogado Paulo Gomes, a ordem de libertação foi dada pela Tribunal de Execução de Penas do Porto. Depois de deixar o Estabelecimento Prisional de Guimarães, Afonso Dias passa ao regime de liberdade condicional.
Paulo Gomes reafirmou que esperava aquela decisão do tribunal porque Afonso Dias cumpria todas as exigências para ser libertado, depois de ter cumprido dois terços da pena no dia 17 de março.
O jurista mostrou-se satisfeito por ser agora possível a Afonso Dias retomar a sua vida normal. “Agora vai juntar-se à família”, afirmou.
O advogado acrescentou que tinha falado por telefone com o arguido na terça-feira à noite e que o cliente estava muito ansioso.
Recorde-se que, Afonso Dias foi absolvido no tribunal de primeira instância, mas o mesmo não aconteceu no Tribunal da Relação e no Supremo Tribunal de Justiça. Assim, o motorista cumpriu pena pelo sequestro de Rui Pedro.
A criança, na altura com 11 anos, desapareceu em Lousada, a 4 de março de 1998, e o seu paradeiro continua incerto. Na altura, foi dado como provado que foi Afonso Dias o responsável por levar o rapaz a uma prostituta, tendo sido a última vez em que foi visto.
Apesar de ter sido considerado culpado, o motorista de profissão sempre garantiu ser “inocente”.
ZAP // Lusa
Caso Rui Pedro
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