Mais de 100 cidadãos dos sete países incluídos na polémica proibição de entrada nos Estados Unidos pediram nacionalidade portuguesa nos últimos três anos, a maior parte estrangeiros residentes em Portugal, segundo o Ministério da Justiça.
De acordo com os dados do Instituto de Registos e Notariado, em 2016 foram 56 os cidadãos originários do Irão (32), Iraque (12), Líbia (1), Somália (6), Síria (3) e Iémen (2) que pediram nacionalidade portuguesa.
A administração Trump decidiu proibir a entrada durante 90 dias nos Estados Unidos de cidadãos de sete países muçulmanos, designadamente do Irão, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iémen.
Dos 108 cidadãos daqueles sete países que nos últimos três anos pediram nacionalidade portuguesa, a maior parte (75 casos) foi ao abrigo da lei que permite a nacionalização de estrangeiros residentes em território português, de acordo com os dados do Instituto de Registos e Notariado.
Outros motivos apresentados por estas pessoas para pedirem a nacionalidade portuguesa foram o facto de serem menores nascidos em território português (12), terem casado ou viverem em união de facto com cidadãos portugueses (11).
Por serem filhos de estrangeiros mas nascidos em Portugal há 5 casos, por terem nascido no estrangeiro mas serem filhos de portugueses há um caso, e há 4 estrangeiros dos 7 “países banidos” que pediram nacionalidade portuguesa por declaração de vontade.
Se em 2015 foram um total de 29 os pedidos de nacionalidade portuguesa por parte de cidadãos daqueles sete países, no ano passado esse número duplicou, passando para 56, mais de metade dos quais de pessoas de origem iraniana (32) residentes em Portugal.
Em 2014, foram 23 os pedidos de nacionalidade portuguesa por parte de cidadãos dos sete países discriminados pelos Estados Unidos, a maior parte por serem estrangeiros a residir em território português.
A decisão da administração norte-americana já provocou críticas de vários dirigentes mundiais e de instituições. Na quarta-feira foi a vez do secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmar que a proibição de entrada nos EUA de cidadãos destes países decretada pelo presidente Donald Trump viola “princípios básicos” e deve ser eliminada.
Guterres considerou ainda que as medidas deste decreto migratório, que suspende a entrada nos Estados Unidos de refugiados e cidadãos de sete países de maioria muçulmana, “não são efetivas se o objetivo é realmente evitar a entrada de terroristas”.
Também nos aeroportos, tanto os Estados Unidos como na Europa, surgiram reações, com protestos e longas filas de espera. Houve companhias, como a Air France, que, segundo o Globo, se recusou a embarcar cidadãos originários dos sete países em causa, sob pena de ficarem retidos à chegada aos EUA.
Por sua vez, a TAP anunciou na quarta-feira que os clientes com bilhetes para os EUA, ou com escala no país, abrangidas pelas restrições de entrada podem alterar a viagem para outra data ou outro destino e pedir o reembolso.
Numa nota aos clientes, a companhia aérea alerta os clientes com bilhetes para os Estados Unidos da América, ou com escala neste país, “para a nova política de imigração dos EUA, que poderá ser verificada junto da respetiva Embaixada ou Consulado”.
A TAP realça que “a entrada passageiros com passaportes emitidos na Líbia, Irão, Iraque, Somália, Sudão, Síria e Iémen estará restrita até dia 27 de abril de 2017, inclusive”.
Na segunda-feira, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) respondeu à agência Lusa que este Serviço “não alterou qualquer tipo de procedimento e continua a fazer cumprir as leis nacional e europeias, tal como lhe compete”.
// Lusa
Et c’est comme ça qu’ils vont rentrer au Portugal …
Graças aos políticos que temos por cá e por toda a Europa!
Críticas merece o governo português por dar nacionalidade a qualquer um(a) deixando os portugueses em situação de perigo.
Não é Português quem quer, só é Português filhos de portugueses de origem ou pai ou mão de origem nacidos em Portugal ou em qualquer outro país, mais ninguem deve de ter nacionalidade portuguesa, como a esquerda está a perder terreno quer enfiar muitos estrangeiros dentro do país para obterem votos, a França já teve uma ministra muçulmana e o presidente da câmara de Londres é muçulmano, isto é entregar ouro ao bamdido.
Um genro meu de nacionalidade Brasileira, casado há 22 anos com a minha filha e pai de 2 dos meus netos, só tem enfrentado dificuldades para obter a nacionalidade portuguesa por casamento. Não tem qualquer problema de empregabilidade nem qualquer mancha no registo criminal. A Lei é bem diferente para uns e para outros…
Sem duvida Ana. Mas nestes tempos é bonito colocar em perigo os seus próprios povos. Acarinhar os de fora e desprezar os nossos, subsidiar os de fora com tudo para terem uma vida boa e retirar o nada que os nossos tem…. E por aí fora! Vou preparar os meus para se preciso sairem para um país que os proteja e que quem seja honesto e que fomente a paz seja respeitado. Aqui no nosso país que eu adoro provavelmente daqui a uns anos será impossível de viver a continuar assim….
Já é complicado viver em Portugal. Qualquer dia são os europeus os próximos refugiados.
Boa tarde Enzo e Ana. Inteiramente de acordo convosco! Sou uma pessoa mt tolerante, solidária e ajudo, ajudo imenso. Mas revolta-me imenso que o meu Pai e a minha Madrasta perderam tudo, porque se um tem reforma baixa, o outro nem a consegue…. passam fome, tiveram que saír da casa arrendada, enfim… podia continuar e continuar! E depois, p/estas pessoas, que algumas de refugiadas/necessitadas têm muito pouco, têm direito a tudo e mais alguma coisa!
Acho que o Sr. Vasco F. só pode estar a ser irónico…. ou talvez não!
Uma boa tarde p/todos.
Se gostavam de ser portugueses, dêem-lhes a nacionalidade e eu fico muito feliz de os receber em Portugal. É urgente desenvolvermos uma consciência coletiva e deixarmos de olhar exclusivamente para o nosso umbigo.
Ser portugues não é como passar a ser socio do benfica ou do sporting.Ser portugues é respeitar um país com mais de 8 séculos,que em tempos foi um dos maiores do mundo!!A nacionalidade não pode ser dada nos termos que existem.Todas estas pessoas originárias de outros países a que concederam nacionalidade e que sairam do país para cometerem crimes,são consideradas no exterior ,por portuguesas,vejam o caso dos que se juntaram ao daesh.Vergonhoso para o país!!!
Tem toda a razão, mas poucos foram os que leram o livro Terroristas do Hernani Carvalho, por isso não vão compreender as suas palavras
Há aqui pessoas que confundem, autorização de residência com Nacionalidade.
Dar a Nacionalidade é dar (entre outras coisas) o direito ao voto.
Relembro os mais distraídos, que nos países mais ricos do mundo,
como por exemplo o Dubai, eles NÃO DÃO a Nacionalidade a ninguém,
independentemente de ter nascido lá ou não.
Por isso, quando houve UM casal de Portugueses que teve Um (1) filho prematuro, foi necessário recorrer às televisões nacionais, para fazer um peditório para ajudar as pagar as despesas do hospital (num dos países mais ricos do mundo)
Eles NÃO SÃO parvos, por isso NÃO DÃO a Nacionalidade a ninguém, nem aos nascidos lá …
(reformas e benesses sociais, são apenas para os muçulmanos autóctones, daí que os “refugiados” não queiram ir para lá)
Da autorização de residência à nacionalidade vai um passo muito pequeno.