O jovem de 22 anos, que matou nove pessoas numa igreja em Charleston, nos Estados Unidos, foi esta terça-feira condenado à morte.
Dylann Roof, o autor do massacre de Charleston, na Carolina do Sul, foi esta terça-feira condenado à morte.
O jovem, de apenas 22 anos, foi o responsável pela morte de nove pessoas, em junho de 2015, depois de ter entrado aos tiros numa igreja frequentada por afro-americanos.
Em tribunal, o atirador não se mostrou minimamente arrependido ou com remorsos dos crimes que cometeu e afirmou que fez o que tinha de fazer.
O jovem, que pretendia iniciar uma “guerra entre raças”, foi acusado de 33 crimes, entre eles homicídio, crime de ódio e obstrução do exercício da religião.
Na altura, foi encontrado na Internet um manifesto racista que terá sido escrito por Roof, no qual explica que foi o caso de Trayvon Martin que o motivou a cometer o crime.
O jovem refere-se à morte de um adolescente negro em 2012, na Flórida, abatido a tiro por George Zimmerman, um latino. O atirador foi absolvido da acusação de homicídio, mas o episódio tem sido apresentado como um exemplo da violência contra jovens afro-americanos.
“É óbvio que Zimmerman tinha toda a razão”, escreveu o jovem, ao mesmo tempo que considera que os hispânicos são “inimigos”.
No manifesto, Roof defende a segregação racial e diz ser um defensor dos brancos “forçados a viver entre os negros por razões económicas”, por oposição aos que mudam para “bons subúrbios” e que colocam os filhos em “boas escolas”.“Alguém tem de lutar por eles”, acrescenta.