Vítima de Pedro Dias teve uma infeção hospitalar

Paulo Novais / Lusa

Pedro Dias, suspeito de um duplo homicídio em Aguiar da Beira

Pedro Dias, suspeito de um duplo homicídio em Aguiar da Beira

A mulher de 26 anos, baleada e agredida na cabeça com a arma de Pedro Dias em outubro passado, mantém o prognóstico muito reservado e o estado de saúde agravou-se por causa de uma infeção hospitalar há duas semanas.

De acordo com o Correio da Manhã, o estado de saúde de Liliane Pinto, uma das vítimas de Pedro Dias, agravou-se depois de ter sofrido uma infeção hospitalar há cerca de duas semanas.

A mulher de 26 anos, uma das sobreviventes no tiroteio em Aguiar da Beira, deu entrada num hospital em Viseu, baleada e agredida na cabeça.

A vítima, que mantém o prognóstico muito reservado, teve de ser submetida a uma operação ao cérebro. Está inconsciente e não reage a estímulos.

O jornal adianta que o seu estado de saúde se tem complicado “devido à cada vez menor capacidade de resistência que apresenta”. Em causa está o facto de não se mexer, o que lhe provoca vários ferimentos no corpo.

“O seu débil estado de saúde torna-a muito vulnerável a infeções contraídas precisamente em ambiente hospitalar”, escreve o CM.

No dia do tiroteio, em outubro passado, Liliane seguia, juntamente com o marido, para o hospital de Coimbra, onde iam ter uma consulta de fertilidade. O companheiro acabou por não resistir aos ferimentos e faleceu.

Pedro Dias está a ser acusado de dois homicídios qualificados e três na forma tentada. O testemunho de António Ferreira, o militar da GNR que também sobreviveu, foi determinante para confirmar estes crimes.

O homem de 42 anos, que se entregou às autoridades em direto para a RTP, continua em prisão preventiva na cadeia de Monsanto, em Lisboa. Arrisca agora uma pena de 25 anos mas a defesa já anunciou que vai recorrer.

ZAP

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