Os familiares dos seis jovens que morreram em dezembro de 2013 na praia do Meco, em Sesimbra, estão a pedir uma indemnização no valor de 150 mil euros por cada vítima, que resulta num total de 900 mil euros, avança o Correio da Manhã.
Esta ação contra o único sobrevivente da tragédia, e a Universidade Lusófona ocorre depois de os familiares das vítimas verem o processo crime arquivado em todas as instâncias.
“Esta é a única forma de ouvir o João Miguel Gouveia, que nunca nos disse nada ao longo destes três anos de sofrimento”, afirmou ao jornal António Soares, pai de uma das vítimas.
O processo foi arquivado em março do ano passado pelo Tribunal de Setúbal, após ter sido decidido que não havia indícios de crime.
Na altura, as famílias exigiam que João Gouveia respondesse pela morte dos seis jovens, mas não surgiu qualquer elemento novo justificasse a ida a julgamento.
Os seis alunos da Universidade Lusófona faleceram a 15 de dezembro de 2013, na praia do Meco, na sequência de um alegado ritual de praxe.
Os jovens tinham alugado uma casa na zona para passar o fim de semana e terão sido arrastados por uma onda. Apenas um dos membros do grupo, João Gouveia, escapou com vida.
O processo foi envolvido em polémica, com os pais das vítimas a quererem saber mais do que o que foi tornado público pelo sobrevivente, ex-dux da Universidade Lusófona.
Além de alegar não ter tido nada a ver com a morte dos colegas, João Gouveia continua em silêncio. Se a situação não se alterar, o jovem arrisca-se a pagar o valor exigido pelos familiares das vítimas.
BZR, ZAP
Mais uma atitude “triste” das famílias das “vitimas”!…
Esta gente não pára de surpreender…