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Tsunami atinge Fukushima após sismo de 7.3 no Japão

Um grande sismo de magnitude 7,3 na escala de Richter foi hoje registado no nordeste do Japão, na prefeitura de Fukushima, provocando um tsunami, segundo a Agência Nacional de Meteorologia.

O sismo ocorreu às 05:59 de terça-feira no Japão (20:59 em Lisboa) a uma profundidade de 10 quilómetros. As marés altas provocaram ondas de três metros de altura em alguns locais.

Um tsunami com cerca de um metro de altura atingiu a costa do Japão no local de central nuclear de Fukushima, informou a operadora Tokyo Eletric Power.

O tsunami ocorreu às 06:38 locais, disse um funcionário daquela operadora em entrevista à televisão, acrescentando que não houve relatos de problemas.

Vários outros tsunami com ondas entre os 20 e os 90 centímetros têm atingido a costa japonesa e o alerta das autoridades continua em vigor, bem como o apelo para as pessoas se refugiarem em zonas altas ou nas determinadas pelas autoridades locais.

O sismo foi muito sentido na ilha principal de Honshu, incluindo Tóquio, acordando milhões de pessoas na região, que já tinha sido devastada pelo enorme tsunami de março de 2011.

Os operadores das centrais nucleares indicaram que nenhuma anomalia foi registada e que as centrais estão paradas.

A emissora pública NHK, que interrompeu a programação para transmitir informações sobre o sismo, pediu às pessoas para avisarem os vizinhos e fugirem por causa do tsunami.

Até ao momento, não há informações relativas a danos ou vítimas, tendo apenas sido registado um incêndio numa refinaria, segundo a NHK.

Uma unidade de crise foi aberta pelo Governo para dar informações e instruções para ajudar as pessoas.

Os japoneses estão particularmente sensíveis às consequências dos sismos desde o tsunami de março de 2011, provocado por um sismo de 9,0 na escala de Richter.

O sismo provocou a morte a 18.000 pessoas e uma catástrofe nuclear em Fukushima.

O arquipélago japonês sofreu em abril dois fortes sismos na região de Kumamoto, seguido por mais 1.700 réplicas que provocaram a morte a 50 pessoas e grandes danos

/Lusa

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