Um relatório da empresa de segurança eletrónica CrowdStrike acusa o governo russo de lançar ciberataques para espiar empresas de energia e tecnologias da Europa e dos Estados Unidos, mas também da Ásia.
O objectivo destes ataques por parte do governo russo às empresas ocidentais e asiáticas, mais do que propósitos políticos, foi a recolha de informações úteis do ponto de vista económico.
O director de tecnologia da CrowdStrike, Dmitri Alperovitch, diz que “estes ataques parecem ter sido motivados pelo interesse do governo russo em manter a competitividade em áreas essenciais para áreas estratégicas de importância nacional”.
De acordo com o relatório elaborado pela CrowdStrike, esta é a primeira vez que são recolhidas provas que incriminam o governo da Rússia relativamente a ciberataques contra empresas estrangeiras.
Centenas de empresas de tecnologia e distribuição de electricidade europeias, norte-americanas e asiáticas foram afectadas por estes ataques. A CrowdStrike revelou estas informações após analisar as actividades de um grupo de hackers conhecido por “Urso Energético”.
Os especialistas da empresa de segurança electrónica concluíram, depois de dois anos de análise das acções levadas a cabo na web, que os hackers estarão a trabalhar de forma concertada com o governo russo.
O governo da Rússia ainda não comentou este relatório da CrowdStrike.