O novo imposto que o Governo planeia introduzir em 2017 só vai incidir sobre bebidas açucaradas como os refrigerantes, deixando todos os outros produtos de fora.
Segundo o Jornal de Negócios, o novo imposto que o Governo está a planear para penalizar produtos prejudiciais à saúde recai apenas sobre os refrigerantes.
O chamado “fat tax”, que incide sobre as gorduras e os açúcares, deverá ser implementado a partir do próximo ano e deixa, para já, outros produtos de fora como, por exemplo, leites e néctares.
De acordo com as informações apuradas pelo Negócios, a ideia é que existam dois escalões, com um aumento máximo de mais de 16 cêntimos por litro.
O plano em cima da mesa aponta para um primeiro escalão que tributa em 8,22 euros por hectolitro as bebidas que tenham uma concentração até 80 gramas de açúcar por litro.
Por sua vez, o segundo escalão vai tributar em 16,44 euros por hectolitro as bebidas cujo nível de açúcar ultrapasse este patamar de 80 gramas.
A Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA) diz-se surpreendida, uma vez que este imposto vai contra todo o trabalho feito com o Governo e com as autoridades de saúde.
“Todo o trabalho que temos vindo a fazer com o Governo e as autoridades de saúde vai no sentido contrário. Temos vindo a propor um compromisso relativamente a este tipo de produtos, com reduções. E não temos nenhuma confirmação, só notícias a especular que começaram quando o primeiro-ministro falou sobre os impostos indiretos”, disse o presidente da FIPA, Jorge Henriques, em declarações ao Público.
“Não queremos pôr em dúvida a boa-fé do Governo e da Saúde que connosco têm trabalhado. Quero reforçar que a indústria não produz produtos nocivos”, acrescentou.
ZAP
A bem da saúde pública, deveria ser taxado em valores mais altos.
Não quero ser purista. Mas açucar é uma droga como outra qualquer, e bem mais adictivas que outras drogas ditas pesadas.
Por isso a indústria que pense um pouco no bem público e menos na própria carteiras
queriam fazer o mesmo com o sal e nada…
Apesar de ser “guloso”, porque adoro coisas doces, concordo com a medida.
Todos sabemos que o açucar é um “veneno” para a saúde consumido em excesso, porém, taxar com mais imposto o açucar só por si, sou contra. Trata-se de um bem essencial e vital. As células precisam de açucar, ou pelo menos, das suas variantes (leite/lactose,fruta/frutose, etc). Os refrigerantes têm doses brutais de açucar mas, penso que seria importante estender a medida a outros produtos, ditos substitutos do açucar, que são mais lesivos para a saúde do que o próprio açucar, refiro-me ao aspartame e á sacarina, esta ultima então com comprovada relação com neoplasias (cancro).
Esses do açucar bem que podiam encaixar o imposto.
Afinal é um Monopólio
Hoje no entanto parece não ter havido o anúncio de mais nenhum imposto o que já é uma boa novidade!
afinal não são refrigerantes são pasta de açúcar com água e pó colorido, claro mais os “és” todos a que temos direito….