Especialistas de SpaceX, empresa norte-americana de construção de foguetes e satélites, encontraram uma brecha no sistema de abastecimento de hélio do foguetão Falcon 9 que terá sido a razão provável da explosão na plataforma de lançamento.
O foguete Falcon 9 explodiu na manhã de 1 de setembro, durante os testes na plataforma de lançamento no Cabo Canaveral. A SpaceX, liderada por Elon Musk, relatou que o incidente ocorreu durante o processo de abastecimento de combustível, cerca de oito minutos antes da ligação dos nove motores de foguete.
A explosão destruiu o foguete e um satélite de comunicações israelita AMOS-6. A empresa pediu desculpas pela perda de bens no valor de 200 milhões de dólares (cerca de 180 milhões de euros).
“As provas apontam que tenha sido uma grande brecha no sistema de abastecimento de hélio que levou à explosão devastadora durante o teste de pré-lançamento, há três semanas”, afirmam representantes da SpaceX, citados pelo canal ABC.
O presidente da SpaceX, Elon Musk, tinha afirmado anteriormente que o incidente com o Falcon foi a falha mais grave e complexa da empresa dos últimos 14 anos.
A SpaceX deve voltar a lançamentos de naves espaciais dentro de 9-12 meses, avalia o chefe da empresa rival United Launch Alliance (ULA), Tori Bruno.
O Falcon 9 foi usado para lançar vários satélites para órbita, assim como a nave de carga Dragon, que realiza o abastecimento da Estação Espacial Internacional.