“Chegou a hora de devolver os rendimentos também aos partidos”. É o secretário-geral do PSD quem o diz, numa altura em que Bloco de Esquerda, PCP e CDS defendem a continuidade dos cortes nas subvenções. A bola está do lado do PS.
O PSD defende a devolução dos 10% cortados aos partidos nas subvenções estatais, já para o próximo ano, conforme noticia o Público.
O partido social-democrata apresenta-se assim, “em contracorrente”, evidencia o diário, citando elementos de Bloco de Esquerda, PCP e CDS que defendem a manutenção dos cortes e prometem mesmo, apresentar propostas nesse sentido, se o governo não o fizer no Orçamento de Estado para 2017.
“Os partidos não estão de fora do princípio que é a restituição dos rendimentos, senão transformavam-se os cortes temporários em permanentes. Chegou a hora de devolver os rendimentos também aos partidos”, justifica no Público o secretário-geral do PSD, José Matos Rosa.
Em 2010, as subvenções dos partidos sofreram um corte de 10%, mas em 2013, durante o governo da maioria PSD-CDS, o clima de austeridade geral obrigou a aumentar esses cortes para 20%.
Os “cortes caducam no final deste ano, a não ser que o Parlamento os decida manter”, lembra o Público, realçando que o PS ainda não se manifestou sobre o assunto.
Em 2015, o PS recebeu cerca de 4,5 milhões de euros em subvenções, um valor que subirá para mais de 5 milhões no caso do fim dos cortes, conforme contas do Público.
O PSD, por seu lado, terá um aumento superior a meio milhão de euros, averbando 6,5 milhões depois de ter recebido 5,8 milhões em 2015, também de acordo com o mesmo jornal.
A decisão de manter ou não os cortes nas subvenções dos partidos é especialmente importante nesta altura, porque 2017 é ano de eleições autárquicas.
ZAP
Para quando o fim da vergonha das subvenções aos partidos. Deviam financiar-se só com os apoios dos seus filiados.A vergonha dos partidos não tem fim.
este tipo é um troca tintas …
Eles todos, deviam era viver só e apenas com as quotas dos militantes…
Não lhes chega? Trabalhem no partido por amor à camisola!
Os portugueses é que não deviam andar a pagar estes luxos!
O PCP não sobreviveu sem subvenções até antes do 25 de Abril?
Vão mas é todos cavar batatas…
O PSD quer então devolver alguns rendimentos; terá o Coelho caido da cadeira, como o outro, e ficado baralhado da cachola? Haáa, afinal parece que quer é devolver ao partido do qual é presidente.
Ora aí está um politico de 1ª água, um exemplo para todo o país.
Sinceramente…
A irresponsabilidade começa a roçar a “mafiosidade”.
Deveriam era dizer ao POVO que os partidos vão começar a pagar IMI como todos pagamos.
Deveriam poupar e não sacar do Erário Público, e depois lá vêm mais impostos, não para as contas do Estado, mas sim para estes mafiosos que insistem em roubar o POVO sem qualquer escrúpulo.
AhAhAh…
O teu proprio remedio é amargo né?!
Esta atitude é de um desafio sem precedentes a um Estado democrático! É uma falta de respeito pelo povo português! Estes parasitas que criam grupos de interesse chamados partidos sacam o dinheiro do estado para se governarem, não é nojento?! E porque é que os partidos não pagam IMI? Até quando aguentamos? Vejam os impostos que já nos estão a preparar encapuçados de “impostos indiretos”, grande lábia para parolos!
E é o PSD que fala em devolver os rendimentos também aos partidos? Que incoerência e falta de bom senso. Peçam sim o fim das subvenções aos partidos, que é uma grade vergonha.
Deste PSD (desta direita em geral) nada me espanta e já penso isto há muito tempo. Nunca me enganaram.
Isto é mais uma vergonha, a somar a outras. Os estudos vão aparecendo e, toda aquela ladaínha da austeridade “á moda da direita” foi uma gigantesca treta. Dizia Passos Coelho, que a austeridade foi igual para todos, é MENTIRA ( ainda que a minha percepção da sociedade já me desse essa sensação ). A SIC anda a transmitir á 4 dias, os resultados de um estudo feito pelo ISEG, estudo esse encomendado pelo jornal Expresso ( e só posso considerar isento visto que o dono do Expresso é Balsemão, fundador do PSD, mas do PSD com alguns valores morais e humanos que estes nodoas actuais neoliberais do psd nem sabem o que é ) onde se prova que a austeridade afectou fundamentalmente os mais pobres( é que nem foi a classe média a mais afectada, foi mesmo a classe pobre, a ideia devia ser mesmo matá-los á fome para não darem despesa ao Estado) É revoltante e vergonho.
Muita gentinha desta direita devia ler a entrevista dada por um senhor chamado José Azevedo Pereira. Este homem foi o director geral das finanças e é das pessoas mais isentas, profissionais e integras que conheci até hoje. Esteve no cargo até 2014 ( entrou com Socrates em 2007 e saiu com Passos Coelho). Lutou, como ninguém pela justiça fiscal, chegando ao ponto criar uma equipa especializada das finanças para combater a fraude e evasão fiscal. Deste trabalho resultaram 1000 familias ( só pra começar) com rendimentos ( atenção que não estou a falar de património mas sim de rendimentos ano) que ultrapassavam os 5 milhões de euros e pagavam 0,5% de imposto, quando no estrangeiro familias com este volume de rendimentos pagam 25% de imposto. Foi corrido, o melhor, ” convidado” a sair pelo governo de Passos Coelho.
Não acho que a esquerda faça tudo bem, porque não faz, mas esta direita ultraliberal é asquerosa e mentirosa.
Quem quiser partidos que os subsidie, assim deveria ser a lei e não imporem aos cidadãos aquilo que não gostam, quem gosta de clubes de futebol subsidia-os se bem entender, quem não gosta fica de fora, aqui deveria passar-se precisamente a mesma coisa mas nisto nenhum partido está de acordo.
Quem mais senão o psd para defender o roubo aos portugueses para seu próprio proveito, tal como o fizeram durante 4 anos com o passos e o portas!
Será que já não é altura de copiar o Bom Exemplo da Suiça e Suécia? Tenham vergonha! Já “mamam” que chegue. Deviam acabar os motoristas dos ministros, os carros, as viagens, etc. e esse dinheiro ser canalizado para o que realmente faz falta, Segurança Social (Lares), Saúde, Escolas Públicas, e Instituições de Solidariedade Social.
Devem estar a passar fome.